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Casamentos

Padrinhos deficientes visuais

Uma das noivinhas da Comunidade levou a questão às colegas: Como fazer para que ambos os padrinhos de seu casamento, portadores de deficiência visual, cheguem ao altar sem problemas? Aqui, continuamos o debate!

 

Não é fácil ser portador de necessidades especiais em nenhum lugar do mundo, muito menos no Brasil. Nada é feito para facilitar o ir e vir dessas pessoas, que têm o direito de sair à rua tanto quanto qualquer outra. Quantas vezes não vemos deficientes visuais sendo impedidos de transitar com seus cães que servem de guias, simplesmente porque as pessoas acham que são animais domésticos?

Pensando nisso, uma noivinha se preocupa em como seus padrinhos de casamento irão entrar pela nave até o altar, uma vez que ambos têm deficiência visual. Primeiro de tudo, vale reforçar que o convite feito por ela foi muito especial, certeza que o casal de padrinhos está emocionadíssimo em poder participar deste momento!

Depois, para eles, não acredito que seja impedimento. Por terem perdido a visão, ambos tiveram que se adaptar à nova realidade e desenvolver os outros sentidos para que pudessem suprir suas necessidades. É só você observar deficientes visuais que caminham pelas ruas com suas bengalas: muitos sabem exatamente aonde ir de acordo com os sons ao redor.

 

Camboriú Vídeo

 

Portadores de deficiências devem ser tratados como pessoas normais. Obviamente eles têm limitações físicas, mas devem ser capazes de fazer tudo o que desejam, como cozinhar, andar de transporte público e se virar da melhor forma possível.

No entanto, vale pensar em uma ajuda para que ambos entrem na igreja sem sobressaltos. Eu, particularmente, acho que daminhas pequenas podem dar graça ao momento, mas não poderão de fato ajudá-los se, por acaso, perdem o equilíbrio. Melhor pedir ajuda a um adulto que os guie, indicando os obstáculos que porventura estiverem no caminho.

De qualquer forma, noivinha, pergunte aos próprios padrinhos. Como eles gostariam de caminhar até o altar do seu casamento? Quem sabe a solução está nas mãos do próprio casal?

 

Robson Santiago