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Casamentos

6 Dicas fundamentais para o casal administrar bem o seu dinheiro

O dinheiro não é tudo, mas ajudará a realizar alguns sonhos. Transparência com as finanças pode fazer com que o casal gerencie melhor as suas despesas da casa, e tenha o dinheiro como uma solução, não um problema dos dois. Vejam esses conselhos!

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Lya Rocher Retratista

Assunto delicado e até motivo de discussões em famílias, a questão financeira pode ser resolvida e bem administrada. Tudo depende da habilidade do casal de lidar com o dinheiro e utilizar um planejamento financeiro eficaz para organizar as contas e realizar projetos. As despesas do enlace, por exemplo, envolvem o locação do espaço, a decoração do casamento, os trajes nupciais e acessórios, e mais uma série de forncedores, como o buffet, fotógrafos, os responsáveis pelas lembrancinhas de casamento, floristas etc. São muitos profissionais e detalhes, o que obriga o casal a estabelecer um orçamento possível ao bolso dos dois.

Mesmo depois de casados ou quando estão morando juntos, a falta de um jantar romântico, um passeio, uma viagem ou uma ida ao cinema é considerada problema de tempo ou carinho, mas o cerne da questão pode estar justamente no planejamento financeiro.  Por isso hoje trazemos dicas de ouro para ajudar nas decisões e no controle dos gastos.

Rafael Rosa Fotografia

1. Diálogo: chave da questão

A primeira dica é essencial em qualquer relacionamento: diálogo. Às vezes os problemas financeiros viram uma bola de neve pela falta de conversa, o que exige paciência e cumplicidade. Muitos pares se desentendem porque um ganha mais e o outro menos, um está desempregado e o outro tem que arcar com tudo ou os dois têm projetos distintos: um prefere poupar e o outro gastar demais. Enfim, há muitas situações que podem divergir entre um casal e isso é normal, como é provável que tiveram sugestões diferentes para as músicas para festa de casamento.

Mas as pessoas lidam com o dinheiro de várias formas, há aquelas poupadoras ou gastadoras, tem os descontrolados, os desligados ou preocupados. Então, identifiquem as próprias características e as do(a) parceiro(a) para que a convivência seja harmoniosa na mistura do estilo de cada um, o que podem ceder e modificar, e não tenham medo ou aversão de conversar sobre este assunto.

Bruna Pereira Fotografia

2. Organizar os gastos

Uma maneira prática de organizar as entradas e saídas do dinheiro é fazer uma planilha no excel ou uma tabela simples (um quadro) porque visualizar torna a organização mais efetiva. Na planilha vocês vão colocar o salário de cada um e os gastos essenciais da casa, como contas de luz, água, gás, internet, aluguel se tiver, condomínio, supermercado, entre outras despesas mensais.

Assim, vocês vão entender com quanto cada um pode contribuir, além de traçar sonhos e objetivos comuns e individuais. Se a situação ainda não está favorável, mantenham o padrão dos gastos e evitem despesas supérfluas. A planilha também ajuda no planejamento do casamento, coloque tudo com os valores, desde os convites até os noivinhos para o bolo do casamento para ver o que pode ser economizado ou substituído, para que a festa não extrapole o orçamento e vocês fiquem endividados depois.

Seiva Fotografia

3. Manter a autonomia

A união do par significa a junção dos salários, mas vocês não podem esquecer que são indivíduos com necessidades particulares. Cada um tem gostos pessoais e é importante manter a autonomia. Pensem nas prioridades do momento para avaliarem o que pode ser deixado ou não de lado.

4. Administrar dívidas

Se estão com muitas dívidas procurem zerar todas, colocá-las como prioridade, mesmo que isso custe adiar um pouco mais o casamento. Essas contas também devem estar na planilha de planejamento financeiro para vocês terem o controle e não criarem mais despesas.

Lembrem-se de que financiamentos, cartão de crédito e cheque especial têm muitos juros e podem comprometer o orçamento. O ideal é quitar integralmente as contas no mês seguinte e não pagar o mínimo. Se não puderem, tentem não pedir mais prestações do que conseguem pagar. Geralmente o planejamento do casamento começa com um ano de antecedência, então tenham esse prazo como limite.

5. Fazer um “fundo de emergência”

Se as dívidas estão quitadas e o planejamento financeiro está fluindo, é hora de pensar em reservar uma quantia para emergência, podendo ser de 10% no início, como sugestão. Este fundo é para situações imprevistas, como o caso de perder o emprego ou o estouro do orçamento, para evitar entrar no cheque especial ou pedir financiamento. É algo para ser feito a longo prazo e vocês podem pensar em investimentos quando estiverem mais seguros.

6. Poupança para os sonhos

Para completar, tenham em mente uma motivação conjunto forte para fazer sacrifícios, se necessários, e começar a separar uma verba para poupança. Intitulem como “poupança para os sonhos”. Pode ser uma viagem, um curso, comprar um carro, e até ter um filho. Um objetivo de vida a dois dará força para economizarem dinheiro.

As questões financeiras precisam fazer parte da conversa do par para que tomem decisões em conjunto, e evitem escolhas ruins que vão afetar diretamente na manutenção do lar e dos sonhos. O planejamento antes, durante e depois do casamento vai manter os objetivos claros e facilitar até na hora de escolher o bolo do casamento, porque vocês vão estar na mesma página. É uma atitude que demanda tempo e disposição para que a vida financeira se estabilize aos poucos, sem estresse e com muito companheirismo.

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