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Casamentos

7 Conselhos para saber organizar e dividir as contas depois do "sim"

Certamente estão se virando para administrar as despesas do casamento, mas e as contas daqui para frente, quem paga o quê? Se ainda não imaginam como dividir as despesas depois do “sim”, ajudamos vocês a planejarem o futuro financeiro do casal. 

Um grande dilema que afeta muitos casais é conseguir lidar com a parte financeira, seja por desorganização, falta de conhecimento e até por inexperiência. O ideal é que a partir do planejamento da decoração do casamento já se acostumem a organizar toda a questão dos pagamentos, essa fase servirá como treino e uma forma para falarem com mais clareza sobre como vão lidar com as contas da nova casa.

Embora alguns casais já mantenham o hábito de organizar as finanças antes mesmo de pensarem no texto dos convites do casamento, a grande maioria não dá muita importância ao tema. Mas, é um assunto extremamente importante e delicado e vale uma boa conversa. Querem ver como? Ajudamos vocês!

1. O dinheiro é dos dois?

Juntar as escovas de dentes nem sempre quer dizer juntar o seu patrimônio, tenham certo que é um ponto sensível, mas deve ser elucidado, especialmente quando o casal é super independente e estão acostumados a viver sozinhos e com folga no orçamento.

Agora começa uma outra etapa na vida e precisam saber administrar os gastos em comum. Há casais que preferem abrir uma conta conjunta para as contas da casa, porém nem sempre é possível, afinal com nossa realidade, muitas vezes é difícil deixar a própria conta no “azul”. Por isso, se torna tão importante falar sobre dinheiro.

2. Façam planos

Quando assuntos como a decoração da igreja do casamento e a viagem de lua de mel estiverem mais frequentes, é hora de falar sobre dinheiro. Claro que a intimidade sobre a situação financeira de ambos já deve estar exposta, mas sempre é bom deixar tudo “às claras”. Portanto, se estão cogitando marcar a data, esclareçam como vão fazer com o orçamento em conjunto depois de cortar o bolo decorado do casamento, por mais que o desejo de ficarem juntos seja muito maior que qualquer questão financeira, o “vamos dar um jeito” está fora de cogitação.

3. Coloquel na ponta do lápis

Vocês desejam uma casa própria? É possível viver os próximos meses de aluguel? Quanto cada um gasta por semana? Essas são perguntas que devem aparecer nesse diálogo, que dará início a um plano de organização para o futuro.

Juntos, somem os salários, poupanças e outras fontes de renda e relacionem as dívidas a serem quitadas, incluindo as feitas antes do casamento. Priorizem os gastos, como aluguel, condomínio e outras contas fixas. Decidam em conjunto quanto deve ser economizado e separem também o dinheiro usado tanto individualmente (idas ao cabeleireiro) como juntos (saídas a restaurantes).

4. Lidar com as diferenças 

Uma boa maneira de lidar com a economia doméstica é dividir todas as contas da casa por dois, mas de forma proporcional ao que cada um ganha. Um dos dois pode ser autônomo e tanto o trabalho como os ganhos podem oscilar, ou um dos dois pode ganhar o dobro que o outro.

Mais uma vez fica a dica: antes de se empolgarem com a delícia que é programar a decoração da festa do casamento, informem ao seu parceiro(a) a realidade econômica que pode arcar. Elaborem uma planilha com os gastos mensais da casa e quem pode pagar o que, já as despesas individuais ficam a critério de cada um e conforme suas possibilidades.

5. Um exercício constante

Casais que priorizam uma boa administração financeira tendem a ter menos problemas no dia a dia, tanto pela organização das contas quanto para reduzir os gastos. Claro que as despesas são fixas, e muitas vezes, há a necessidade de ter que abrir mão de um jantarzinho romântico ou uma viagem para pagar as contas. Porém, com maturidade e conciliação conseguem achar uma saída para equilibrar o dever com o prazer.

6. Não deixem o dinheiro atrapalhar

Seja qual for a forma de conduzirem a vida financeira do casal, o mais adequado é sempre manterem um diálogo claro quanto a esse ponto, resolvam tudo em comum acordo, principalmente em épocas de crise. Façam um planejamento de curto, médio e longo prazo, com planilhas de pagamentos e expectativas para gerir os gastos, não permitam que a questão do dinheiro ou a falta dele, comprometa um relacionamento sólido e seguro. Após meses definindo um terno estiloso que arranque suspiros da parceira (o) ou um modelo de vestido de noiva que surpreenda a todos, não permitam que qualquer divergência sobre dinheiro atrapalhe a felicidade da nova vida que está iniciando. 

7. Aprendam a ceder

No início essa adaptação das finanças a dois pode ser difícil, afinal, são duas pessoas que tinham hábitos de despesas diferentes, mesmo que tenham namorado por anos. Por isso, alguns hábitos de compras devem ser pensados antes. Esta dica também vai além da vida financeira. Aprender a chegar em um acordo é importante para não desgastar o dia a dia. Uma boa conversa é sempre a melhor forma de esclarecer qualquer entrave, não deixe nada para depois!

Embora nesse momento falar sobre a playlist da festa ou mesmo o estilo do buquê de flores possa ser muito mais interessante do que conversar sobre gastos da nova casa, é necessário que tenham um planejamento concreto sobre a vida financeira, principalmente no pós-casamento. Claro que vocês já têm uma percepção das necessidades futuras, mas mesmo assim é bom colocar na “ponta do lápis” um cronograma com as despesas para os primeiros meses de casados, afinal a vida a dois efetivamente começa após a troca de alianças.