Olá meninas!
No final de semana que passou, conheci a história de uma enfermeira (irmã de profissão rsrs), que tem tudo a ver com o Dia Internacional da Mulher: Elza Cansanção Medeiros, um mulherão da p****! que fez parte da FEB - Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Vou deixar o link para a história dela, vale muito a pena ler!
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elza_Cansan%C3%A7%C3%A3o_Medeiros
Isso me fez pensar no quanto a mulher em geral deixou de ser coadjuvante para ser proativa, deixou de ser calada para ter voz, deixou de andar atrás para andar ao lado do homem.Já avançamos bastante, e que possamos cada vez mais respeitar as diferenças entre homens e mulheres (não somos iguais, ainda bem! rsrsrs) e tratar homens e mulheres com equidade, EM TODAS AS NOSSAS RELAÇÕES, E TAMBÉM NO CASAMENTO
Para finalizar, trecho da Crônica "As boazinhas que me perdoem", da Martha Medeiros:
"Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada,
ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e
nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas,
crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim,
comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de
virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais
fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser
chamada de patricinha é ofensa mortal. Quem gosta de diminutivos,
definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser
boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro. Ser chamada de boazinha,
mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas,
apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes,
produtivos, enigmáticos. As “inhas” não moram mais aqui. Foram para o
espaço, sozinhas."