O casamento de Wellington e Dayane em São Roque, São Paulo Estado
Vintage Outono Rosa fucsia 6 fornecedores
W&D
28 Mar, 2015A crônica do seu casamento
Era uma vez uma garotinha que sempre sonhou com o príncipe encantado, e eis que um dia ele apareceu.
Pedido de casamento aceito, padrinhos escolhidos, fornecedores contratados, aliança polida, não faltava mais nada a não se esperar o grande dia.
E assim começa a última fase da nossa correria:
Como toda noivinha ansiosa procurei deixar o máximo de coisas organizadas para não ter que roer as unhas nos últimos dias, mas na véspera do casamento, ai ai ai.
O casamento estava marcado para sábado, dia 28 de março de 2015, e a previsão do tempo não podia ser pior: ia chover canivetes.
Fiquei muito preocupada com os convidados, pois a cerimônia seria em local aberto, então fui correndo no Centro de SP, na Av. Liberdade, tentar comprar aquelas sombrinhas japonesas para distribuir as convidadas.
Detalhe: na véspera eu ainda tinha ido trabalhar, então entrei na empresa de madrugada, terminei tudo o que estava pendente e as 09:00 já estava indo embora pra acertar os detalhes.
Continuar lendo »Chegando na Liberdade descobri que as sombrinhas estavam em falta e demorei quase 3 horas para encontrar somente umas 30, e nisso já tinha passado a hora do almoço (e eu morrendo de fome rs)
Cheguei em casa correndo e já fui pro salão onde faria a unha e cuidaria dos cabelos, depois fui voando buscar meu vestido (que aliás ficou divino graças a Erika Maurer) e ainda tinha que fazer alguns docinhos a parte. Então "bora" juntar as amigas para enrolar brigadeiro.
Terminamos tudo já era meia-noite e adivinha! Me esqueci de arrumar a mala da lua de mel. Por isso noivinhas, lá vai um conselho: Não deixe para arrumar a mala de viagem na véspera do casamento rs
Então lá fui eu arrumar as malas, com a ajuda da minha cunhada e de uma amigona, ambas muito fofas, e que já estavam hiper cansadas como eu.
No sábado tinha que acordar às 06:00 para buscar mais duas madrinhas e a maquiadora para irmos até o sítio do casamento nos arrumar. A ideia de nos arrumar lá foi do nosso fotógrafo, o Dário Sampaio, que já havia feito isso anteriormente e ficou muito lindas as fotos do making of.
Graças a Deus não pegamos transito e chegamos dentro do horário previsto, pois como ficava longe e éramos em 3 teríamos que chegar lá até umas 08:00. Alguns fornecedores já estavam lá e meu buquet (impecavelmente maravilhoso) tinha acabado de ficar pronto. Amei cada detalhe da decoração que já estava se formando.
Dica para as noivinhas: se você é muito ansiosa melhor não se arrumar no local do evento, por que a curiosidade te mata e toda hora você quer sair pra dar uma bisbilhotada nos preparativos rs
Conversa vai, conversa vem, me senti muito a vontade em estar com grandes amigas e uma profissional excelente que fez eu me sentir uma verdadeira princesa.
Havia levado algumas comidinhas então na hora do almoço demos uma pausa para refeição. Ás 14:30 já estava quase pronta e a cerimônia estava programada para começar às 16:00.
Lembra que eu mencionei da previsão do tempo? Pois então, como um passe de mágica o céu ficou perfeitamente azul e limpo de nuvens, parece que Deus tinha reservado aquele momento só para nós. Pude sentir a magia do lugar me envolver, os raios de sol refletindo no lago, as folhas balançando suavemente, uma brisa suave e o som dos músicos ensaiando que completavam a beleza do lugar.
Agora sim as mãos começaram a suar: estava chegando a hora.
Pontualmente às 16:00 estávamos todas prontas esperando alguns padrinhos chegarem. Passaram-se 30 minutos,1 hora e nada de chegarem.
Comecei a ficar nervosa com medo daquele sol lindo ir embora e perdermos a magia do momento. A barriga começou a se revirar e eu tentando manter a calma. Sozinha no chalé da noiva, ouvi que o ultimo casal havia chegado e começamos a cerimônia às 18:00. Sempre ouvi dizer que imprevistos acontecem, mas absolutamente nada poderia estragar aquele momento.
Havia organizado o cortejo de maneira diferente: a florista seria a primeira e distribuiria flores para as convidadas ao invés de jogar pétalas no chão, as minhas damas de honra eram 2 amigas de infancia e seriam as segundas, seguidas dos padrinhos e do noivo. Eu estava lá dentro do chalé bisbilhotando pela brecha da porta, e já comecei a me emocionar muito. Eu que sou difícil de chorar comecei a ficar com os olhos mareados. Uma amiga de infância me presenteou com sua linda voz e estava entoando as canções com uma delicadeza incrível.
Enfim,chegou a minha vez.
O caminho entre o chalé e o gramado foi conduzido ao som da marcha nupcial, os olhos já voltados para mim, o coração acelerado, olhos brilhantes, sorriso que não cabia nos lábios, uma emoção que jamais sentira antes. Já no gramado, o encontro com meu pai foi celebrado com a canção Only hope da Mandy Moore, canção essa que ficou famosa por ser trilha do filme “Um amor para recordar”. Sempre quis essa canção para esse momento. E a escolha não poderia ter sido melhor.
Meu pai, emocionado, estava se esforçando ao máximo para não perder esse momento. Ele que se acidentara 1 mês antes ainda estava usando uma botinha por conta das dores no tornozelo. Isso dificultou um pouco nossa caminhada até o altar, mas no caminho estávamos tão contentes e interagindo com os convidados que as mancadas da perna já tinham passado despercebidas.
Meu noivo estava segurando o choro. Sim, ele é muito chorão e não queria borrar a maquiagem, rs
Esse momento é único: a despedida do pai ao entregar a filha para seu futuro esposo. Me senti honrada em estar ali e as palavras do pastor foram doces as nossos ouvidos. A oração foi feita em agradecimento a Deus, as alianças foram trocadas. (rimos muito ao ver um dos fotógrafos bater a cabeça no tronco logo atrás do gazebo. Detalhe esse que só os noivos viram e ninguém entendia o porque das gargalhadas).
Na hora de trocarmos os votos outra surpresa: a declaração de amor não foi feita de um para o outro, e sim dos noivos para os pais.
Eu homenageei meus pais com palavras de amor, dizendo o quanto eles significavam na minha vida e o quanto era grata por fazerem parte daquela historia. Meu esposo fez o mesmo, e ao final das declarações percebemos a emoção e o choro dos nossos amigos e familiares com esse momento tão marcante e sublime.
Após a cerimônia fomos fazer as fotos e logo abrimos o jantar.
Havíamos contratado musica ao vivo e foi muito positivo o retorno que tivemos. Vários convidados pediram suas musicas e cantaram junto com a banda. Um tio até pediu a oportunidade de cantar para a esposa, e um outro amigo nosso fez uma declaração de amor pelos 35 anos de casados. Quem diria kk
Amamos ouvir tantas experiências legais que os convidados tiverem e por terem aproveitado bastante a festa.
Ao contrário do que muitos falam, nós comemos bastante e aproveitamos bem o momento para rever os amigos, tirar fotos e curtir a companhia um do outro.
Nossa festa foi bem romântica e tranquila, algo com que sempre havíamos sonhado. Valeu a pena toda a espera e todas as noites mal dormidas. Cada detalhe preparado com muito carinho e amor.
Tudo foi um sucesso, os convidados se despediram agradecidos e nós sentimos aquela sensação maravilhosa de dever comprido.
Hora de irmos para casa, e adivinha: onde estava a chave do carro? rs
Gente, naquela correria eu perdi a chave, e para completar o carro dos músicos que estava na frente do nosso estava trancado com a chave pro lado de dentro. Lá fui eu atrás da chave enquanto eles esperavam o chaveiro chegar rs
Achei a chave, ufa, que alivio. Arrumei as coisas que faltavam e fui tirar o vestido. Mas cadê a minha roupa? Acho que alguém levou minha sacolinha sem querer kk
Ai gente esse final de festa foi uma comedia, então eu fiquei lá desfilando de roupão, rindo a toa com o pessoal da organização, grata a Deus por tudo que havia dado certo e pela dia que foi mágico.
Enfim o chaveiro chegou, mas a bateria do carro tinha acabado. E lá vão os homens empurrar kk mas no final deu tudo certo!
E assim, eu e meu esposo foram para casa.
Hoje estamos vivendo nosso "Felizes para sempre"
Espero que tenham gostado da historia.
Beijos
Noivinha Day
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