O casamento de Walter e Natália em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul

A cerimônia começou entre 20h45 e 21h. Quando estava prestes a entrar com minha mãe foi que a ficha caiu de que eu estava prestes a me casar, demos as mãos e fomos entrando (na minha cabeça entrei correndo, porque passou muito rápido, nem ouvi a minha música kkkk, mas segundo os convidados, foi bem tranquila a nossa entrada ufa). Lá estavam 36 pessoas, familiares e amigos de longa data. Pessoas muito importantes pra nós noivos e que fizeram desse dia o melhor de todos com as suas presenças. Lá também estava o noivo mais lindo de todos. O meu Cremoso (nos tratamos assim, Cremoso e Cremosa) estava super elegante num terno preto de alfaiataria todo alinhado. Estava sorridente me esperando! Que momento lindo! Em menos de 20 minutos estávamos casados. Na hora do brinde, meu noivo começa o discurso de poucas palavras em agradecimento a presença de todos e por chegarmos até aquele momento. Combinamos de não fazermos votos, mas eis que, no meio do discurso, ele tira de dentro de sua carteira uma da cartinhas que lhe escrevi bem no início da Pandemia de Covid-19, no único momento em que realmente nos separamos e que ele ficou internado por longos 10 dias com muitos problemas causados pela doença, entre eles, a falta de ar e a dificuldade em respirar (ele foi internado com 50% do pulmão comprometido).

Pensei que ele nem tinha mais essas cartinhas e foi aí que ele quase fez eu borrar a maquiagem (eu não borrei, mas grande parte dos convidados sim kkkkk). Como não tínhamos contato físico (e nem por celular, porque não deixaram ele ficar com o aparelho), o jeito de conseguir me comunicar com ele foi através de duas ou três cartinhas onde eu sempre buscava lhe encorajar a não desistir, mandava boas vibrações da família e amigos além de lhe confortar dizendo que estava tudo bem aqui fora, que ele não devia se preocupar com mais nada além da sua recuperação, pois estávamos todos na torcida. Ele leu uma dessas cartas e após, disse que se não fosse isso e tudo que eu já tinha feito para que ele se recuperasse com tranquilidade, talvez ele não estaria ali naquele momento. Que ele sabia que eu sempre estaria com ele nas horas boas, mas que agora ele tinha certeza que eu também estaria nas horas ruins. Foi emocionante e inesperado! Depois de muito choro e do brinde, começaram os primeiros cumprimentos e felicitações. Em seguida, fizemos um mini ensaio com os padrinhos no carro locado para a chegada da noiva, um Chrysler 300 C Preto da Carro de Noivos. As fotos ficaram incríveis e muito espontâneas. De volta ao salão, fizemos as fotos de praxe da recepção. Nesse momento, o buffet já era liberado para quem já tinha registrado o momento junto aos noivos. Todos jantamos e o bolo foi cortado e servido. De barriguinha cheia de um excelente buffet e servidos por excelentes profissionais do Saint Haus Espaço para Eventos, a pista foi aberta com uma bela foto do todos reunidos. Uma pausa foi dada para a noiva jogar o buquê (todas as minhas convidadas já são casadas ou namoradas, então não tendo nenhuma convidada solteira, resolvi jogar um buquê de pimentas - achei o significado incrível e todas puderam participar - fica a dica para noivas que não sabem o que fazer na hora do buquê) e a festa continuou.

Todos os momentos foram muito bem organizados pela cerimonialista Bruna Griebeler Eventos que nos passou total segurança, além de registrados pelas lentes do Diego Lopes Fotografia. Tudo fluiu como tinha que ser e sem nenhum estresse, passou tão rápido que quando percebemos já estávamos em casa e casados. Agora somos o Sr. Cremoso e a Sra. Cremosa!