O casamento de Rodrigo e Gabrielle em São Paulo
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R&G
24 Jan, 2020A crônica do seu casamento
Passei meu noivado inteiro, especialmente os últimos 3 meses, escutando das pessoas (familiares, amigos e fornecedores): “Mas nossa, você é uma noiva muito tranquila”. De fato, não surtei com prazos que não foram atendidos, não me desestabilizei com a falta de grana que bateu à porta inúmeras vezes e nem me desesperei quando algumas burocracias pareceriam dar errado. Eis que o grande dia chegou e consolidei a opinião de todos. Efetivamente, fui uma noiva muito tranquila… até me ver em pé, de braço dado com meu pai, na porta da igreja.
O dia 24 de janeiro de 2020 começou oficialmente às 8h30 para mim. Fui dormir às 2h da manhã finalizando o embrulho das lembrancinhas com a ajuda da minha irmã e estava preparada para passar a noite em claro de ansiedade, já que faltavam menos de 24 horas para o casamento. Nada disso. Deitei e dormi numa boa, como sempre fiz. Sem falta de sono, dor de barriga, ou nervosismo. Na hora de acordar, levantei-me animada. Recebi uma mensagem do Rodrigo que dizia: “É hoje, meu amor!”. Em casa, um corre-corre muito maravilhoso. Combinei com meu pai nosso itinerário que envolvia tarefas como buscar meu vestido no atelier (Berenice nos acompanhou nessa, rs) e me levar para o salão. No meio disso tudo uma pausa para almoçarmos, somente eu e ele, uma parmegiana maravilhosa enquanto conversávamos sobre coisas aleatórias da vida, e uma visita especial de duas amigas de infância — e madrinhas — para me darem “o último abraço de solteira”.
Continuar lendo »Durante o banho que antecedeu minha ida para o salão de beleza, parei por cinco minutos e analisei toda aquela situação de fora. Nesses últimos anos aprendi que, ao se enxergar na terceira pessoa, é possível ter uma visão mais racional do que está acontecendo com você. Com isso, fiz um breve balanço de tudo o que vivi até chegar naquele exato segundo e, ao conseguir sintetizar toda minha trajetória ao lado do Rodrigo, a única coisa que pensei foi: “Obrigada, meu Deus”. Palavras de gratidão se tornaram um enorme clichê de legenda de Instagram, mas naquele momento eu pude materiazá-las no mais profundo do meu coração, enxergando, enfim, toda a razão de ser da nossa história.
Embora rápida, essa reflexão fez com que eu me atrasasse um pouco. Porém, algumas horas depois, entendi sua providência naquele momento. Ela me serviu de escudo mental contra as duas ou três histórias tristes de separações e divórcios que fui obrigada a ouvir enquanto fazia minhas unhas e cabelo. “Ah, mas casar é maravilhoso! Todo mundo deveria casar um dia”, complementou a gerente do salão numa tentativa de desviar o rumo amargurado que aquela conversa entre a manicure e a cabeleireira estava tomando.
Maquiagem feita, penteado pronto, vestido colocado e fotos tiradas. O serviço ali havia sido concluído e, mesmo na hora de sair do salão e entrar no carro, segui com a serenidade que me acompanhou ao longo dos quase 24 meses de organização daquele dia. Minha mãe, pai e irmã já tinham ido para a igreja e lá estava indo eu, a caminho do — finalmente — maior momento de ansiedade que já vivi.Obrigada!
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