O casamento de Oscar e Janaina em Joinville, Santa Catarina
Ao ar livre Inverno Dourado 3 fornecedores
O&J
06 Ago, 2016A crônica do seu casamento
Oscar e eu nos conhecemos há seis anos, eu com 24 e ele com míseros 26 anos, em uma baladinha de Joinville. Um mês depois, saímos pela primeira vez e estamos aqui, juntos até hoje.
Eu sou designer, fora da caixa, bem impulsiva e com pouco controle emocional. Ele é engenheiro, me contrastando em tudo o que era possível. Nos encontramos no mundo do cinema, gastronomia, cerveja e da música eletrônica.
Nós realmente nunca pensamos em casar, mas fui notando que essa indústria vinha mudando nos últimos anos. Antes era aquela coisa super produzida, com o mundo sendo convidado, uma decoração suntuosa e tudo muito quadrado, com pouca chance de espontaneidade. Vi que o Brasil já vinha aceitando casamentos mais simples, leves.
E os registros! Ahhh, os registros! Estavam evoluindo na mesma vibe. Agora as fotos não precisam mais ser posadas e calculadas, os vídeos não precisam mais ser eternos e mostrando situações constrangedoras. Tudo é pura emoção.
Não houve noivado na nossa história. Houve o amor por uma aliança que compramos e deixamos guardada por muito tempo, uma mudança para uma cidade bem longe e uma vontade imensa de juntar todo mundo para uma celebração.
Continuar lendo »Nosso casamento seria no dia 06 de agosto deste ano, data que decidimos no finzinho de fevereiro. Eu fiquei responsável pelo dia do casamento e o Oscar, pela nossa lua de mel.
A minha expectativa do casamento era muito clara: queria algo de tarde, totalmente externo, num gramadão. Algo simples que parecesse uma festa em casa com muita gente bebendo e conversando.
Para começar, devorei o Pinterest - site de imagens e referências. "Pinterest" virou minha palavra-chave. Então, procurei fornecedores que fizessem trabalhos que eu poderia ver nesse site. ;)
Nessa altura, já tinha decidido foto e vídeo e a madrinha Cris que estava por dentro de tudo. Com a ajuda dos fotógrafos - e essa é uma ótima dica: os fotógrafos e o pessoal do vídeo tinham indicações de parceiros que não só fazem um trabalho visualmente lindo, mas que trabalham bem em conjunto - aí encontrei a Mari, da Belas Artes, uma decoradora incrível, com bom gosto, superinteressada e inteligente. Ela entendeu o que eu queria, dividimos um painel de imagens na internet, ela me deu um valor, mexemos em algumas coisinhas para encaixar nos valores e fechamos.
Daí em diante, WhatsApp pegou fogo! Nosso desafio foi encontrar um local com muito verde, que houvesse espaço para uma festa que acomodasse 100 pessoas e que tivesse local para o plano B, caso chovesse. Acredite, pra Joinville (dentro de cinco meses) foi bem difícil. Ainda mais à distância, pois estou morando em SP.
Levei a Mari ao Recanto Estrada Bonita, que ficava do lado da casa dos meus pais, na zona rural de Joinville. O lugar é lindo, porém simples, pois segue um estilo próprio dessa região, e conhecendo alguns salões, você espera um bom banheiro, boas mesas, louças requintadas. Enfim, algo mais "casamento". O Recanto foi o local que escolhemos e focamos em torná-lo apropriado para o que queríamos. A escolha demorou, porque não é só definir o local, você tem que definir valores de bebidas, se o buffet é interno ou contratado, garçons, limpeza e valores de cada coisa. Mas definimos a tempo de eu colocar no convite, mandar imprimir, chegar na minha cidade um dia depois e sair entregando.
O nosso casamento foi em agosto e eu calculei o tempo certinho para poder comprar produtos em sites da China, como lenços e cashmeres, pois estaria frio, e protetores de salto, pois a festa seria na grama; decidir meu vestido, comprá-lo, receber e fazer ajustes; produzir as várias ideias DIY, como as flores de papel do meu e dos buquês das madrinhas, diamantes aramados para as mesas, garrafas douradas, papelaria, detalhes da semana da noiva/noivo e a nossa viagem. Enquanto isso, meus pais em Joinville estavam pintando milhões de garrafas e fazendo o carrinho de pipoca, porque eu inventei que queria pipoca gourmet no casamento pra homenagear nosso amor por cinema.
Minhas principais preocupações do casamento: chuva, cores (cinza/dourado/branco), uma comida gostosa, música agradável, bebidas, minhas quatro madrinhas de dourado, uma decoração que surpreendesse por ser simples e bonita e eu não entrar em pânico.
E o dia não poderia ter sido mais perfeito. Apesar de uma semana chuvosa, para o meu desespero, a sexta-feira amanheceu com um sol lindo e o sábado permaneceu assim. Gente, foi algo mágico ver aquele sol!
Nosso casamento foi às 15h, e os noivos se prepararam cada um em um lugar. Eu não queria ter que depender de ninguém, então fiquei com o carro. Até me passaram medo dizendo que no dia você fica tão nervosa e que é perigoso dirigir, mas sinceramente, dirigir foi o de menos. Eu não só dirigi, como dirigi na BR com o celular na mão, tentando localizar os fotógrafos que eu havia perdido, e com o Oscar mandando mensagem perguntando se poderia atrasar.
Bom, chegou a hora H e quando entrei batia um sol lindo na decoração e nas mesas de madeira que o meu próprio pai fez. Aí, eu fui escutando a minha música tocar - e eu ainda fico arrepiada lembrando disso. Eu lembrei de olhar meus convidados, mas quando vi o Oscar, aí todo mundo sumiu e o mundo passou a ser só nós dois.
Nossos mestres de cerimônia foram um casal de amigos nossos, e ainda teve nossos padrinhos e pais falando lá na frente, sem falar da nossa cadelinha e meu afilhado trazendo as alianças. Eu chorei do início ao fim e nem imaginava que a cerimônia seria a parte mais marcante do dia.
Depois, nossos convidados lindos devoraram as nossas pipoquinhas gourmet, feitas com amor pela minha família, e o caldinho de feijão que nós propusemos antes da janta.
A banda que escolhemos, na minha opinião, fez toda a diferença no nosso casamento. Eles são talentosíssimos, charmosos e requintados. As músicas ficaram incríveis e todo mundo elogiou, sem falar que o nosso DJ era um querido amigo nosso.
A festa foi perfeita, e a decoração foi se transformando com a chegada da noite. O varal de luzes se acendeu e ajudou a criar um clima superintimista. Exatamente como eu esperava. Eu confiei muito em minha decoradora. Boa parte da decoração eu desconhecia, e ela só me surpreendeu. O meu casamento foi colaborativo, e além dos meus pais, irmãos e cunhadas terem trabalhado muito nos dois dias anteriores, minha madrinha Cris fez um bolo lindo que quase não foi comido porque ninguém tinha coragem de cortar, e minha outra madrinha, Mô, fez a redação supercriativa das minhas placas e papelaria do casamento.
Obviamente eu não me arrependi de fazer a festa ao ar livre. Faria de novo e de novo. Mas apostar num dia seco é loucura, porque o perigo de chuva é bem real. E hoje eu escolheria fazer um penteado mais firme no cabelo. Meus cachos se desfizeram rapidamente com o sereno e tantos abraços. ;)
No dia não tivemos nenhum estresse, porque tudo estava muito bem acompanhado pela minha decoradora e também cerimonialista Mari. A única coisa que eu mudaria foi que a bebida acabou todinha nos últimos momentos de festa com os poucos amigos que sobraram. E foi justamente no final que os noivos conseguiram se sentar. Eu teria colocado mais bebidas.
Meu 06 de agosto foi sensacional e, apesar de já dividir minha vida com o Oscar há 6 anos, nosso amor ficou maior.
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