O casamento de Lucas Miranda e Bárbara de Godoy Vazi Miranda em São Paulo
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L&B
04 Nov, 2017A crônica do seu casamento
Meu grande dia!
Admito que fui uma noiva que não sonhava com a grande festa, com o tipo de vestido ou detalhes que muitas outras fazem por toda a infância. Na verdade eu não fazia ideia do que iria querer, pois sempre imaginei organizar o meu casamento com o noivo, então era difícil imaginar uma coisa sem a outra pessoa pra opinar junto.
Quando fiquei noiva em um balão, percebi com grande alegria que nós éramos muito parecidos, ou seja, gostamos de quebrar protocolos e tradicionalismos (nada contra eles, só não combina com a agente..).
Então a grande saga de preparação e planejamento começou. Li diversos artigos da internet (muitos do casamentos.com) e dicas de organização financeira pra preparar o susto disso também. Sentamos juntos e definimos alguns limites e principalmente nossa orçamento, com isso nosso primeiro esboço foi criado. Seria uma festa tradicional e com tudo o que pudéssemos incluir.
Vou citar nossos maiores desafios e nossas maiores alegrias durante a preparação do nosso casamento até o grande e maravilhoso dia!
Continuar lendo »Primeiro desafio: orçamento! Nada entrava no budget e sempre ficava ou muito apertado ou acima. O que tirava de nós várias opções de ter outras coisas legais, como bons convites, lembrancinhas, parte da decoração, etc. Visitamos alguns lugares, cotamos outros e isso nos desanimou muito. Começamos a cogitar outras opções que inicialmente não queríamos, mas quer seriam bem mais em conta.
Segundo desafio: Mudança de planos! Certo dia eu estava vendo meus emails e vi um que dizia sobre uma viagem à Europa por 8 dias passando por Paris, Veneza, Lisboa e Roma por um preço MUITO acessível. Enviei o link da promoção pra ele e perguntei o que ele achava, sua resposta foi: Essa é a proposta mais indecente e legal que já recebi!
A partir daquele momento mudamos todos os nossos planos. Não iríamos mais fazer a festa, somente o civil, o religioso (que em nossa religião é obrigatório e muito importante) e iríamos viajar. Mantemos a ideia primeiramente entre nós, pois quebraríamos a tradição das duas famílias (dele e minha). Mas ficamos muito mais felizes e animados com essa ideia.
Depois de muito pesquisar, decidimos onde iríamos para nossa lua-de-mel: Santiago, Chile. Compramos um pacote na internet para já iniciar o pagamento por quase 1 ano antes. O que nos animou mais ainda.
Terceiro desafio: Família!! Comentamos com a família que não faríamos a festa, pois estávamos com o desejo de investir mais em nossa viagem. Alguns não gostaram, mas entenderam que era para nós. Infelizmente, alguns meses depois que compramos nosso pacote de viagem e anunciamos nossa perspectiva, minha avó materna (por quem tinha bastante apego) faleceu. Isso fez com que a pressão de não fazer esse grande dia com nossa família ficasse mais forte. Havia também outro ponto, em minha casa eu era a última filha (de 4 meninas) a se casar, já ele era o primeiro (de 3 filhos).
Apesar de nosso desejo de fazer algo para nós, temos apreço e grande respeito pela família. Por isso sentamos novamente e começamos a ver outras opções. Surgiu nessa conversa a possibilidade de fazer algo com menos custo mas sem ser tradicional. Resolvemos fazer uma recepção, o que é uma estrutura de festa muito parecida com o que os americanos fazem.
Esse plano agradou muito nosso bolso, nossa consciência e também nossa família.
A grande correria começou, o planejamento de uma recepção é bem simples, mas admito que muitos familiares gostam de interferir e participar. Eu e o Lucas sempre fomos muito independentes e gostamos de fazer as coisas por nossa própria conta, mas tivemos que aprender uma grande lição que considero como nossa primeira grande alegria:
Primeira alegria: Ajuda dos outros! O orgulho e o desejo de ser independente sempre bate mais forte do que chegar para alguém da família e pedir ajuda. Parece uma coisa bem simples, mas para nós dois foi o maior desafio e grande alegria, porque quando permitimos a participação de nossos pais, irmãos, parentes e amigos, as coisas começaram a descorrer com muito mais facilidade do que antes.
Os pais dele estavam muito ávidos em participar, o que nos fez criar planos para ele pudessem participar de aividades que já estavam decididas entre nós dois. Com isso, tivemos que nos desdobrar bastante para que eles pudessem se sentir mais inclusos em nossas descisões. Já em minha casa, minha mãe por estar acostumada com as festas demorou um pouco a entender a estrutura que eu havia decidio para mim, o que gerou alguns conflitos que me exigiram muita paciência e amor.
Aprendemos bastante com essa experiência e ela se tormou a melhor parte de tudo, porque ter nossa família conosco em nossas maiores decisões é sempre muito bom!
Segunda alegria: Parceria!! Apesar de termos um relacionamento muito tranquilo, por termos sido (e ainda somos) melhores amigos, aprendemos o que era a real parceria de um casamento. Muitas decisões geram muitos conflitos! Isso é um fato e não dá para fugir disso! Mas, se o casal resolver ter maior amor, esses conflitos se tornarão as fortalezas do relacionamento deles. Felizmente, para mim e para o Lucas essa foi e agora é nossa maior fortaleza. Sempre nos consultamos, sempre conversamos e procuramos saber um do outro o que pensa sobre assuntos que nos afetam diretamente.
Nossa festa foi exatamente como pensamos.
O grande dia
Resolvemos fazer o civil um dia antes e no dia 04/11 fizemos o religioso e a recepção.
Para o religioso, precisávamos estar bem cedo no local da cerimônia - templo SUD - e exigiu da minha irmã bastante, pois ela fez minha maquiagem e cabelo. Mas ficou tudo perfeito!
A cerimônia religiosa exige uma roupa específica, por isso meu vestido de noiva que havia alugado eu só usaria depois dessa parte. Como meu pai é falecido (2013) e minha avó também e no templo é um local sagrado, decidi colocar meu vestido de noiva depois da cerimônia lá dentro, pois assim poderia tê-lo comigo nesse momento tão especial. Outro motivo também foi fazer a grande surpresa do vestido para o Lucas. Eu sairia do templo com meu vestido e ele me veria a primeira vez com o vestido naquele momento, como se meu pai estivesse me entregando para ele!
Esse foi um momento muito especial. Ver o rosto dele quando e viu e o abraço que me deu é uma das memórias que mais quero guardar para toda a eternidade.
Tiramos algumas fotos no jardim e então fomos para a recepção. Estava tudo simples e bonito, tranquilo e aconchegante.
Resolvemos passar em cada grupo de mesas para conversar com as pessoas, tirar fotos com elas e aos poucos íamos para a mesa do bolo para tirar fotos específicas.
Minha decoração foi baseada nas cores: Verde, dourado, nude, violeta e branco.
As flores foram escolhidas por mim com ajuda de uma de minhas irmãs e minha mãe, que possuem uma habilidade para decoração que eu não tenho.
Tinham lírios (minha flor favorita), crisalis, violetas, sempre vivas, mini rosas e outras flores que vimos no CEAGESP e que as cores harmonizaram bastante. Minha dica para as noivas que vão escolher suas próprias flores é ir ao CEAGESP e ver as flores e os preços, então um dia antes do grande dia ir lá e comprar. Sempre pergunte ao fornecedor se ele terá mesmo a flor que você quer no dia de ir comprar, pois eu tive flores que havia visto antes e não estavam mais lá.
Eu utilizei uma das capelas da religião que frequento, o que já fornece bastante infraestrutura como som, cadeiras, mesas, cozinha e iluminação. Por isso consegui uma grande economia com isso.
Aluguei toalhas, biombo e a mesa do bolo. Os fornecedores foram muito bons, somente na devolução que meu fornecedor das toalhas e biombo que deu um certo trabalho, porque não foram no dia combinado e foi bem difícil agendar outro dia com eles, pois os horários nem sempre batiam e eu estaba no Chile... o que complicava mais, além de ter que contar com outra pessoa para entregar o material. Mas por fim consegui resolver esse impasse.
Comprei brigadeiros para a mesa do bolo e o tradicional bem casado para lembrancinha.
Minha tia fez o bolo para mim, inicialmente seria de cenoura com chocolate (lembrem que não somos tradicionalistas e esse é nosso bolo favorito), mas no fim ficamos com o de doce de leite com nozes, que é uma delícia também e amamos!
Demos somente salgados (7 tipos) e refrigerante. Particularmente gostei muito dos nossos salgados e se alguém quiser de indicação, se chamam Alfenins, eles ficam na zona norte, mas fazem entrega. Eu casei na Zona Oeste de São Paulo, o frete não foi um dos mais baratos, mas os salgados são muito bons e valeu a pena.
Para as músicas, colocamos meu notebook com o spotify tocando uma playlist que montamos para a festa e ficou perfeito.
No dia, todos os fornecedores de comida iriam entregar as coisas no mesmo horário em que eu faria a cerimônia religiosa. Por isso pedi ajuda para uma pessoa que confio muito. Caso alguma de vocês não tenha essa pessoa, procure uma acessorista de confiança, pois realmente ajudará muito para essas situaçoes para durante toda a festa.
Eu não tive nenhuma preocupação no dia, minha família e essa amiga ajudaram com tudo!
A festa foi do jeito que imaginávamos, nossos amigos ficaram confortáveis e gostaram do ambiente que foi criado.
Vale muito a pena fazer a festa do jeito dos noivos, pois isso faz com que todos saibam e entendam como vocês são juntos e traz muita harmonia e carinho.
Minha festa não foi fácil de planejar, exigiu de mim muita organização, vários check-list e bastante cobrança. Sim, sou uma noiva controladora, mas não neurótica ou nervosa...
Mas minha organização ajudou muito pra saber o orçamento e o que precisávamos fazer. O Lucas me apoiou muito, desde fazer os convites (sim, os detalhes dos convites nós mesmos fizemos) até os planejamentos mais doidos da festa era ele que estava do meu lado.
Sou muito feliz com a escolha que fiz, tanto do tipo de festa como também do meu marido!
Espero que gostem da minha crônica e que possam tirar experiências com ela também! :)
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