O casamento de Leandro e Natália em Conchas, São Paulo Estado
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24 Out, 2015A crônica do seu casamento
Dia 24 de outubro de 2015, dia do meu casamento, não consegui acreditar quando acordei e percebi que o dia havia chegado.
O salão estava agendado para as 11:30h da manhã (a cerimônia seria as 17:00hs), minha mãe e duas das minhas madrinhas , sendo uma delas a minha irmã, iam se arrumar no mesmo salão que eu, mas elas iam mais cedo, isso se eu tivesse aguentado e ficado em casa até o horário de ir, o que não aconteceu. Fui no salão às 8:00 horas da manhã, de tanta ansiedade que estava.
Assim que cheguei, o Dan (como eu chamo meu cabeleireiro/maquiador) gritou: "O que você está fazendo aqui essa hora?" Foi só risada, ele é um máximo, super engraçado e deixa a gente super a vontade, nem parece que o tempo está passando. Mas passa, e muito rápido.
Quando dei por mim já estava com o cabelo cheio de papel aluminio, para fazer os cachos, com roupão personalizado e comendo um pão com carne moida de almoço (risos), que estava muito bom por sinal.
Ficamos conversando, minhas madrinhas estavam quase prontas, minha mãe também. Quando percebi que já era 15:00hs, daí eu fiquei nervosa, porque nem tinha começado a maquiagem ainda. Foi quando o Dan disse para não me procupar que ele sabia o que fazia. Terminou as outras num piscar de olhos e me mandou para a sala de maquiagem.
Continuar lendo »Lá eu me senti como uma tela de pintor, ele ia colocando os pincéis, sombras, tudo em cima de mim, e passava no meu rosto, peito e costas. Eu não imaginava como estava, só via as pessoas se curvarem sobre mim e dizer: "Nossa que linda!". A ansiedade e curiosidade estavam me matando naquele momento.
Chegou a fotógrafa para o making of , daí virou uma confusão que eu só dava risada, não sabia o que fazer, era de um lado o Dan gritando para a assistente pegar as coisas, e do outro a fotógrafa , flash, flash, flash, batendo foto de tudo. Então a cadeira de maquiagem começou a subir e me passaram para a cadeira do penteado.
Perguntei que horas era, ninguém respondeu. Fiquei uma pilha de nervos, acho que todas as fotos desse momento estão com a minha cara super séria, porque é assim que eu fico quando estou nervosa. Momentos depois ouvi a buzina do carro que ia me levar. Nossa, não tem palavras para descrever o que senti quando ouvi aquela buzina.
O Dan fez meu penteado tão rápido, mas tão rapido que eu quase não consegui acompanhar, ainda mais com todo aquele spray, pra maquiagem, pro cabelo, pra dar um efeito bronzeado, nossa eu até afogava (risos). Coloquei o vestido, as jóias e o sapato com a ajuda das funcionárias do salão.
Desci as escadas, olhei no relógio que tinha na parte de baixo do salão, era 16:50h. Meu tio que ia me levar estava de pé, me esperando. Então fui para o carro, um dos momentos mais dificeis, porque meu vestido tinha calda, e estava com um saiote para dar um pouquinho de volume. Resumindo fiquei sentada de comprido no banco detrás do carro. Aquele calor que estava, que nem o ar condicionado dava conta (hoje eu vejo que não estava tão calor, era nervoso mesmo).
Chegando na igreja, pontualmente às 17:00h , percebi que não tinha nenhum carro no estacionamento. Nossa meu coração ficou apertado. Havia convidado 600 pessoas, a festa era toda para essa quantia, e não tinha ninguem lá!
Vi chegar alguns convidados enquanto aguardava dentro do carro. Às 17:15h começamos a subir para parar na frente da porta de entrada. Meu pai com aquela cara de choro, e eu me controlando para não chorar também.
Desci do carro (outro sofrimento a próposito), fui para a porta de entrada, enganchada em meu pai, que ficava conversando comigo até o momento que a porta abriu, aquele susto. Dei o primeiro passo e meu vestido entrou embaixo do meu sapato, quase tropecei, mas consegui dar o outro passo antes do pior acontecer. Não sabia se estava sorrindo porque estava tremendo tanto que até as buchechas não paravam quietas. A igreja estava lotada (não sei onde tinham deixado os carros), não sabia se olhava para frente ou para as pessoas. Quando cheguei no meio do corredor, vi meu noivo, nossa, parece que meu coração sossegou, fiquei olhando só pra ele até o momento que meu pai me entregou à ele.
Subimos os degraus do altar (sem comentários, já que meu vestido resolvia ficar entrando embaixo do meu sapato), e seguimos a cerimônia até que o sim foi dito.
Gente, adorei tudo! Cada preocupação, alegria, choro, desespero, risadas, tudo o que envolveu meu casamento, desde a organização até a festa.
Todos falam que a gente não vê passar, e em parte é verdade, mas o legal é, depois que passou, ficar lembrando de detalhes que na hora você não deu tanta importância assim, mas que fazem uma super diferença no final.
Beijos!
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