O casamento de Helio e Luana em Curitiba, Paraná

Faltava o véu, e o véu deu um show, pois não queria parar por conta do peso do cabelo, mas logo resolveram e ele estava lá, bem preso. Nessa hora eu queria correr para a igreja, não conseguia pensar e nem focar em nada, eu queria muito ir, mas a cerimonial avisou que faltavam 3 casais de padrinhos ainda, então fui fazer fotos no carro. O sol estava rachando e as fotos foram pura diversão, o motorista era um sarro e eu descontrai muito. Mas o celular dele tocou e estavam autorizando nossa ida (gelei nesse momento).No trajeto muitos carros buzinavam e pessoas davam tchau, mas eu confesso que não conseguia focar naquela situação, a minha cabeça está aérea, sem foco, sem raciocínio lógico.

Quando chegamos na igreja os padrinhos estavam do lado de fora ainda, e acabei vendo a entrada deles. Logo fecharam a porta, eu desci, meu paizinho me aguardava, e eu me emocionei muito. Abracei ele forte, e ele disse: você está muito linda (meu coraçãozinho apertou), mas a cerimonial falou no microfone: “atenção música da noiva”. Tinha chegado o momento. Me posicionei, respirei e se abriu aquela porta enorme, todos em pé, me olhando e filmando e o Helio lá no altar (me esperando como havíamos combinado no hotel), gente eu não andei pelo corredor, eu flutuei, era como se eu estivesse voando, eu abri um sorriso gigante, olhei pra todo mundo, mas não enxerguei ninguém.

A cerimônia começou, foi objetiva, curta e emocionante. Minha madrinha e melhor amiga fez a leitura num piscar de olhos já estávamos casados, deu um alívio. Terminou, e nós íamos finalmente curtir, fomos para a festa, o motorista precisou abastecer e foi uma euforia no posto de gasolina, os clientes e funcionários acenavam, foi super legal, chegamos na chácara é fomos para a “bateria” de fotos, são varias, cansativas, massss essenciais. Entramos no salão ao som de Guns, sim colocamos um rock para nossa recepção, fizemos o brinde com todos os convidados, não apenas padrinhos, e foi show. Pronto, a festa finalmente começou, logo veio o jantar que estava divino, o bolo, que optei pelo de “pote”, foi um sucesso. Passaram o nosso story telling, gente que emoção, chorei tanto, e pra fechar o noivo me entregou um buquê com 17 rosas, para homenagear nosso dia 17 de março.

Nessa hora eu chorei de soluçar, fiquei emocionadíssima com a delicadeza e dedicação dele pra me fazer esse mimo, todo mundo chorou. Mas como era dia de festa fomos para a gravata, misericórdia, que fervo, foi muita bagunça, e pasmem, arrecadamos 4 mil reais. Abrimos o bartender e teve show com os tequileiros, a galera pirou, a pista pegou fogo e fomos assim até às 04:00 da manhã. Hoje, 6 dias depois eu só tenho vontade de ter um bis desse dia. Foi lindo, perfeito, exatamente como sonhamos. Deus foi generoso demais conosco e eu amei esse tão incrível 17/03/2018.