O casamento de Gustavo e Ana Raíssa em São Paulo
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G&A
10 Nov, 2019A crônica do seu casamento
Toda noiva que passa alguns anos planejando o seu casamento, cria uma série de expectativas sobre o seu grande dia. No meu caso, esses preparativos duraram dois anos, mas as expectativas já vinham de um sonho de infância de um dia me casar com o amor da minha vida, num lugar lindo, envolvido de amor e da presença de Deus. Essa ideia de casamento perfeito mudou tantas vezes de cenário, de modelo de vestido, de cores de flores, ao longo de tantos anos, que no meu dia eu só podia ter uma única certeza: eu tive o meu casamento perfeito, não pelos detalhes, mas sim por ter me unido à pessoa que Deus preparou pra mim há tanto tempo e me deu de presente para cuidar pelo resto da vida.
A semana do casamento havia sido muito conturbada. Eu estava tendo crises de ansiedade há alguns dias, insônia, apetite descontrolado...eram muitas coisas para resolver (sempre ficam várias coisas para a semana, por mais que você adiante o que puder) e eu ainda não havia saído de férias do trabalho; tive pesadelos, meu agora marido teve problemas no trabalho, muitas coisas tentaram sair do eixo para nos deixar atrapalhados. Me casei em um domingo de manhã, e na madrugada do sábado para o domingo, perdi o sono e fui deitar com a minha mãe, ficamos horas conversando sobre expectativas, mudanças, e isso acalmou o meu momento e foi uma das coisas mais especiais que ocorreram no dia.
Continuar lendo »Quando acordei no domingo, não parecia real! Sempre me contaram que a ficha demora pra cair, e isso deveria ser uma verdade universal. Como meu casamento era às 10h, saímos bem cedo para o dia da noiva, por volta das 5h ou 6h, o caminho todo com o carro cheio das minhas madrinhas e mulheres da minha família, vestidos, sapatos, robes e todas as várias coisas que fizemos caber naquele carro pequenininho. Quando chego no salão, surpresa! Havia um presente para mim. Na noite anterior, eu já havia dado um relógio de presente ao meu marido, e ele havia me dado um aparador para a minha aliança, mas logo na salinha onde eu iria me arrumar encontrei um vaso enorme de girassóis, as flores de Holambra, onde fizemos nosso ensaio pré-wedding, com um cartão do meu marido dizendo que era para me lembrar desse dia especial que tivemos.
Minhas madrinhas, minha mãe e minha sogra estavam já com seus robes fazendo cabelo e maquiagem, enquanto eu tive uma manhã maravilhosa de banho de espuma demorado, café da manhã reforçado, fotos e finalmente a minha produção. Cada detalhe foi pensado com tanto carinho...apesar do vestido, do véu, do acessório de cabelo e do anel dado por meu marido na noite anterior, o que mais me emocionou ter colocado foi um colar ponto de luz de ouro branco, dado de presente pela minha avó quando eu fiz 15 anos - era uma forma de homenageá-la e levá-la comigo, pois ela havia falecido fazia apenas alguns meses e era ela quem levaria nossas alianças, que estava na expectativa de me ver vestida de noiva - dessa forma pude sentir ela vivendo cada emoção do meu dia comigo.
Quando fui sair para o carro, dentro do horário previsto, começou a chover! Graças a Deus o salão era fechado, mas tentei me manter calma, pois esperava um dia bonito. No final, choveu por pouco tempo e eu gosto de pensar que foram chuvas de bênçãos, de tão incrível que o dia inteiro foi. Quando cheguei ao buffet e esperei numa salinha pela minha entrada, vendo os convidados do lado de fora do carro, ouvindo as músicas de entrada do meu marido, dos meus padrinhos...foi aí que a ficha caiu e eu precisei conter as lágrimas: estava realmente acontecendo! Eu estava me casando!
Na hora da minha entrada, levei comigo todas as dicas que peguei de noivas há anos: a porta se abriu e eu ouvi cada pedacinho da música que havia escolhido, olhei para os meus convidados radiantes nos admirando, andei com calma em direção ao altar, e vi meu marido que estava muito mais lindo do que qualquer outro dia - não pela roupa, mas pelo ar radiante - chorando, soluçando, se emocionando. Nessa hora foi difícil não me emocionar também, quase chorei, mas tentei me recompor pensando na maquiagem - hoje vejo que isso não faria sentido algum e que eu poderia ter me dado ao luxo de deixar correrem algumas lágrimas.
A nossa cerimônia foi feita com dois pastores e a pregação foi a mais linda que poderia ter sido. Como um presente de Deus preparado para o outro, nossa história foi comparada com a história bíblica de Isaque e Rebeca, que aguardaram em Deus e receberam muito. A maior felicidade da vida era poder dividir a vida um com o outro, era o casamento, e a nossa história havia nos levado até ali. Tivemos votos muito emocionantes, sinceros, honestos, onde mais lágrimas rolaram, a troca das alianças também foi linda e, por fim, optamos por fazer um ritual diferente, tomando a primeira Santa Ceia do casal como casados, ali mesmo servida pelo pastor, em sinal de comunhão com Jesus e de que convidávamos Ele para sermos não dois, mas três. No fim, finalmente casados! Um beijo lindo selou a nossa união e a alegria mais gostosa que já senti na vida inundou o meu coração: éramos um!
Nossa festa foi toda cronometrada, organizada e muito bem preparada. Enquanto os convidados foram se servir do almoço e das entradas deliciosas que preparamos, nós fizemos fotos com os padrinhos, sozinhos, com a família...nesse momento pude prestar um pouco mais de atenção à decoração do local e a todos os itens que trouxemos e mais uma vez meu coração ficou cheio de alegria e gratidão por tudo estar perfeito, do jeitinho que sonhamos e preparamos. Após o momento de fotos, fomos conduzidos a uma sala separada para o primeiro almoço casados e juntos, onde nos deliciamos com a comida do nosso cardápio e pudemos conversar um pouquinho sobre tudo o que havia acabado de acontecer.
Nós havíamos ensaiado por meses uma coreografia personalizada para dançar na valsa, e por isso resolvemos ensaiar mais uma vez na salinha antes de descermos, já com as roupas do casamento, e foi aí que tivemos a única surpresa desagradável do dia: não conseguíamos dançar. Embora tivéssemos tentado prever o máximo de coisas possíveis, no dia nossas roupas estavam muito mais pesadas do que nos ensaios, a cauda do meu vestido bem maior do que deveria para a dança, e as roupas do meu marido bem mais limitantes na questão dos movimentos. Chamamos a assessora e o DJ, e comunicamos que não faríamos mais a coreografia personalizada, então ficou acertado que eles tocariam a música que havíamos preparado (All Of Me - John Legend) e apenas dançaríamos o famoso "dois pra lá, dois pra cá". No fim das contas, nós dançamos tão coladinhos e abraçados, que ficou muito mais bonito e sincero do que se tivéssemos feito a coreografia personalizada que preparamos, nervosos e preocupados em não errar ao invés de curtir o momento.
Fizemos o brinde com os padrinhos, que também dançaram conosco, e sentamos para assistir o Love Story preparado pela nossa equipe de foto e filmagem, que havia ficado maravilhoso e contando em poucos minutos a nossa história de amor. Joguei o buquê e uma amiga muito querida (e que quer muito se casar!) pegou ele; meu marido jogou a bomba e um dos seus melhores amigos pegou, ganhando um kit churrasco personalizado como brinde. A pista de dança então foi aberta e nossos convidados puderam desfrutar de diversas atrações que preparamos com carinho: bar de drinks e caipirinhas deliciosos, com e sem álcool, espelho mágico de fotos (deixando inclusive recadinhos no nosso livro de assinaturas ao lado), pista bem animada com o DJ (que nos deu de brinde o gelo seco para animar a balada), e um delicioso carrinho de sorvete que decidi ter na semana do casamento e foi um investimento incrível - não tinha uma só pessoa que não estava dançando com seu picolé nas mãos. As mulheres pegaram os seus chinelinhos personalizados e confortavelmente se acabaram de dançar com todas as músicas que tocaram.
Cumprimentei muitas pessoas, tirei muitas fotos, cheguei até a sentar para comer o bolo e os docinhos servidos pela minha assessora para relaxar um pouco. Passamos a gravata e o sapatinho - confesso que o sapatinho foi um pouco curto porque eu queria fazer outras coisas e as mulheres não animaram tanto - mas a gravata foi o ponto alto da balada para o meu marido, que se divertiu muito e teve até mesmo a sua cueca cortada (rs). Para mim, o ponto alto foi a hora que o DJ tocou Evidências, do Chitãozinho e Xororó (um pedido especial meu), e me chamou para o meio da pista, onde pude cantar animada com todos os meus convidados em alto e bom som.
Como tudo foi feito sem pressa, aproveitamos cada segundo do nosso dia. Fizemos tudo o que precisávamos e ainda faltava em torno de uma hora para o final da festa; foi o momento em que sentamos para descansar, conversamos com nossos amigos e familiares, tomamos drinks, fizemos fotos no espelho mágico, admiramos todo o nosso salão, tudo com muita calma e tranquilidade. O sentimento de gratidão inundou os nossos corações e nos fez ter a certeza de que tivemos o dia mais feliz das nossas vidas.
Sabe o sentimento de que passou voando o dia? Por meu casamento ter sido tão pontual, eu não tive isso! O tempo todo senti que aproveitei ao máximo como pude cada momento que passava por mim, tentando gravar lembranças intensamente na memória, curtindo tudo o que havia preparado com tanto carinho para receber nossos convidados. Recebemos muitos elogios de que nosso casamento foi o casamento do ano, que tudo estava maravilhoso, que a cerimônia foi emocionante, que a balada foi animada, que estava tudo com a nossa cara, em cada detalhe. Isso não tem preço que pague.
Posso dizer com todas as letras: meu casamento foi perfeito, e foi o dia mais feliz da minha existência inteira, finalmente ter tido a certeza da melhor escolha que poderia ter feito, de ter escolhido a pessoa certa para me unir e sermos então um só.
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