O casamento de Glauber e BIanca em Serra, Espírito Santo

A crônica do seu casamento

Nosso casamento foi um sonho programado durante 10 meses, onde havíamos contratado tudo separadamente, já que o cerimonial escolhido só alugava o espaço.

Porém nossa organização foi tão perfeita que nas duas últimas semanas antes do casamento já não tínhamos nada para providenciar, estava tudo certo, pago e organizado.

Agora era a hora de relaxar e se cuidar pro grande dia.

Na semana do casamento (segunda-feira) eis que se inicia a greve da Polícia Militar no nosso estado (ES), um clima de total insegurança, assaltos, mortes e o desespero por parte de toda a população. À princípio não pensávamos que esta situação iria permanecer por muito tempo e continuamos a sonhar com o casamento perfeito. Mas para tranquilizar os convidados fizemos a contratação de seguranças adicionais.

Na terça, um fornecedor já entrou em contato para pensarmos nas alternativas de adiamento do casamento e neste momento começou o nosso dilema. Como tínhamos vários fornecedores, conciliar uma data com todos não seria fácil, sendo que as flores já estavam compradas, todos os bombons prontos e teríamos que arcar com estes valores. Alguns convidados de outros estados já haviam chegado e outros com passagens e hotéis pagos. Eu não conseguia pensar em adiar e neste momento, a cerimonialista foi essencial para contactar os fornecedores e chegarmos a um consenso. Todos eles na sua grande maioria nos apoiaram, com excessão do buffet que colocou vários obstáculos com relação ao transporte, funcionários, horário, etc. Foi quando fizemos um proposta para antecipar o horário de 18h para as 14h, com o término do casamento mais cedo, o risco de volta para casa, seria reduzido, mas também teríamos alguns gastos adicionais, como contratação de mais floristas para adiantar a ornamentação, bem como segurança no local para resguardar os equipamentos e mobiliário que seria montando nos dias anteriores.