O casamento de Felipe e Giovanna em Curitiba, Paraná

Todas as decisões e preparativos foram feitos em conjunto; como o casamento é dos dois, ambos tinham que ficar felizes com as decisões, ainda que algum cedesse mais em alguns pontos e o outro retribuísse em relação a outros aspectos. E foi a melhor coisa que fizemos: decidindo juntos, o casamento ficou com a nossa cara, a nossa personalidade e tudo foi exatamente como nós imaginamos (juntos!).

Dizem que casar é coisa de louco, que a festa acaba sendo para os convidados e que os noivos não aproveitam nada. Pois nós nos recusamos a seguir esse mal presságio! O evento feito por nós, com a nossa cara e para as pessoas que nós mais gostamos no mundo teria que ser aproveitada do início ao fim ao extremo, era nossa decisão. E a seguimos à risca.

Eu me arrumei no espaço, então pude acompanhar toda a organização e curtir o clima delicioso de um casamento a céu aberto durante o dia. Nenhuma preocupação me incomodou, o estresse não me alcançou, eu estava mais tranquila do que havia estado a semana toda. O Fê, que estava receoso que alguma coisa pudesse dar errado, foi sendo tranquilizado com fotos e vídeos que eu mandava do local ficando com a cara que tínhamos sonhado por tanto tempo.

Todo mundo estranha quando eu digo que o nervosismo não chegou a mim em nenhum momento e que, pelo contrário, eu é quem estava acalmando todos ao meu redor ao longo do dia, mas é a pura verdade. Não havia chuva, nenhum motivo para atraso, eu estava me sentido plena mesmo antes de estar com o vestido, cabelo e maquiagem prontos... Então quando desci as escadas com os meus pais ao meu lado, eu estava apenas radiante, feliz que finalmente poderia viver aquele momento junto com o meu noivo e com todos os convidados queridos que estavam presentes.

A cerimônia, maravilhosamente escrita pela Fernanda Althoff e musicalizada pelo Rivaldo Cabral (com canções pouco usuais que a gente escolheu e ele transformou em verdadeiras obras de arte), foi emocionante, personalizada e levou a plateia ao choro, risos e interação, exatamente como a gente queria que fosse. Tanto é que em 90% do tempo ficamos com um sorrisão pregado no rosto, sem precisar fazer o menor esforço pra isso. Foi tudo tão perfeito que o sol até resolveu dar as caras, após ter sumido a semana toda, pra iluminar as nossas alianças e abrilhantar os nossos votos.

Realmente foi um momento especial; íntimo, mesmo com todas aquelas testemunhas dos nossos votos ao nosso redor, e muito romântico – apesar de toda a “plateia”, você se sente extremamente vinculado a uma pessoa só, que está defronte a si falando (ou ouvindo) coisas tocantes e sentimentais, bastante pessoais.

Depois da cerimônia, foi uma delícia sermos "dirigidos" e retratados pela incrível equipe de fotógrafos (Vero e Bruno) e vídeo (Porta Retrato Filmes), sentimento que perdurou também nas horas mais descontraídas da festa. Foi também um inenarrável prazer aproveitar a mesa de antepastos, o buffet e os drinks da equipe do chef Eudemar Cavalcanti, pois a gente vinha sonhando com essas delícias há meses e ficamos tão satisfeitos que poderíamos ter saído rolando de lá. Isso pra nem falar nos doces incomparáveis do Edson Cakes, que também nos garantiram bem casados saborosos e um bolo fake lindo para compor a mesa de doces mais linda e gostosa que já existiu.

Falando nisso, nossos olhos ficaram cheios com a decoração perfeita da Fer e do Gui, que nos ajudaram muito a deixar tudo com a nossa personalidade, inclusive nos indicando a Pantara para termos um enxoval de mesa personalizado, diferentão e super bem arranjado. Não teve um defeito sequer, do buquê super colorido (divino!) às toalhas feitas especialmente para o evento e combinadas com os guardanapos coloridos mais alegres que alguém já viu.

A festa foi toda perfeitamente conduzida pela Viviane Faria e suas auxiliares Mi e Ka, que fizeram de tudo para todos, resolvendo os problemas de última hora e se certificando que os noivos estivessem sempre bem amparados. Nos deu muita tranquilidade estar com elas sempre por perto, assim pudemos jantar sem ser excessivamente interpelados pelos convidados (que, compreensivelmente, não viam a hora de nos abraçar e congratular por todo o evento) e cumprir todos os protocolos que havíamos decidido cumprir dentro do tempo planejado. Para uma pessoa naturalmente ansiosa como eu, ter tido esse alívio e essa confiança no trabalho das profissionais foi importantíssimo para aproveitar cada momento do casamento – não havia com o que me preocupar, eu, meu noivo e nosso evento estavam em mãos competentíssimas.

Confesso que, apesar de toda a tranquilidade e felicidade que estavam explodindo em mim durante todo o dia, eu ainda consegui ficar sem palavras quando demos o nosso discurso improvisado aos convidados. Ver ali reunidos familiares, amigos de longa data e gente que atravessou oceanos só pra partilhar aquelas horas com a gente foi muito comovente.

Eu adorei ter feito o bouquet de fitas para as convidadas, tornou o momento muito mais “participativo” e democrático, sem ninguém acabar agredido no meio do processo. O clima de suspense encheu os convidados ao nosso redor e eu confesso que estava super empolgada pra descobrir quem seria a sortuda vencedora. Quando vi que foi a minha cunhada, foi uma alegria só! Parecia até que eu tinha roubado pra ela, de tão radiantes que ambas ficamos.

Em seguida veio a dança dos noivos, que fizemos ao som de uma música italiana pouco conhecida e sem termos ensaiado coreografia ou nos preparado antecipadamente uma vez sequer, mas tudo bem: momentos protocolares estão aí pra serem registrados e não faltou registro (infelizmente, nesse quesito apenas, nem mesmo nossos equívocos devem ter sido poupados). Seja como for, a pista logo encheu com o repertório do Dj Diego Gabriel, que atendeu a todos os requisitos dos noivos rigorosos e ainda agradou aos convidados tocando aqueles pedidos especiais feitos aos berros durante a noite, tornando tudo mais divertido.

Ah!, não posso deixar de mencionar o profissionalismo do pessoal do Hop'n Roll, que além de terem sido super flexíveis com nossa prova (devido à distância do noivo, só pôde ocorrer na semana do casamento!) ainda nos ofereceram a melhor assessoria para escolher os sabores que encheram os copos dos convidados durante o casório todo.

E, é claro, o tão comentado bolo de amendoim da tia Marina! "Bolo de amendoim? Mas não tem cara de casamento isso!" E, mesmo assim, os 20kgs que a tia fez e nos deu de presente foram devorados por todos e não sobrou uma grama sequer pra contar história. Taí, mais uma vez, um reforço do quanto é importante fazer a festa ser a cara dos noivos: são essas pequenas surpresas e decisões esquisitas que tornam o evento único e inesquecível. (Para a nossa sorte, um pedaço pra noiva e um pedaço pro noivo foram salvos para comermos com calma no dia seguinte e termos mais uma vez o prazer desse sabor único!)

Como havíamos prometido, desfrutamos de cada segundo da nossa festa, nos divertimos e abraçamos todos os convidados, dançamos com padrinhos, madrinhas, amigos, amigas e familiares queridos que tornaram o nosso casamento um momento memorável, um dos melhores dias das nossas vidas!

Casar é coisa de gente verdadeiramente corajosa (como foi dito em nossa cerimônia) e eu não pensaria duas vezes se tivesse a oportunidade de fazer (com o Fê) de novo. Que decisão acertada, que dia perfeito!