O casamento de EDSON e MARTA em Itapevi, São Paulo Estado
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17 Set, 2016A crônica do seu casamento
Após 1 ano de planejamento, 2 pré weddings (um num bar de rock e outro num encontro de carros antigos) e o casamento do civil no dia 10/09/2016, chegara o grande dia de nosso casamento na Igreja: 17 de setembro de 2016.
Eu e Edson resolvemos dormir na véspera separados, já que eu não vinha dormindo muito bem nos últimos dias, de tanta ansiedade. Estava preocupada demais, não conseguimos chamar todas as pessoas que queríamos, não dava, tivemos que fechar nos 250, mas ainda assim, ficou muita gente de fora, mas não tinha jeito, as pessoas tnham de entender. Era chegada a hora!
Ele ficou em nossa casa e eu dormi na casa dos meus pais. O dia amanheceu lindo, um belo céu azul e uma temperatura agradabilíssima típica de primavera. Junto de minha mãe, irmã, cunhada e fotógrafa, seguimos para o salão e o tão desejado dia da noiva. Chegamos às 9h no salão e de robes roxos e personalizados, passamos nosso dia de princesas. No meio da tarde meu amigo maquiador chegou e arrasou numa make pra lá de especial que ele havia me presenteado, um luxo! Após uma relaxante massagem com direito a brinde com vinho branco, fiquei pronta próximo das 16h. O casamento estava marcado para às 16:30h, mas o convite informava 16h para que ninguém se atrasasse. No grupo de convidados criado no facebook eu atormentei os convidados para não deixarem de ir na igreja, queríamos ver todo mundo e prometemos surpresas, o que motivou a praticamente todos os convidados a assistirem a cerimônia religiosa.
Continuar lendo »Às 16h meu amigo chegou no salão para me buscar com seu carrão da década de 60, um Aerowillys incrível. Ele estava todo a caráter, vestido de chofer no melhor estilo rockabilly.
Enquanto isso, minha assessora e suas auxiliares cuidavam de tudo na igreja e nos salão. O que me deu muita segurança e pouco nervosismo.
Pouco antes das 16:30h o carro encostou na frente da igreja matriz São Judas Tadeu de Itapevi, e pude ouvir um pouco da incrível banda que contratamos para tocar clássicos do rock na cerimônia: teclado, dois violinos, violoncelo, percussão e clarinete. A sala musical enquanto os convidados se acomodavam foi ao som de Sweet Chil o’ Mine do Guns n’ Roses e Hey You do Pink Floyd. Todos a postos e iniciava-se a entrada dos nossos 12 casais de padrinhos ao som de Back in Black do AC/DC. Na sequência Edson junto de minha mãe partiram para o tapete vermelho com a banda tocando lindamente All my Love do Led Zeppelin, já deixando todo mundo de olhos marejados. De sorte que foram distribuídos lencinhos para todos os convidados com nossa lindinha caricatura, pois o choro tomou conta.
Então vieram nossas mademoiselles em vestidos roxos ao som de Can't Help Falling In Love de Elvis Presley, que quase desmonta uma de minhas amigas dama adulta que é muito fã do Rei do Rock. Chegava a surpresa especial, o noivo com seu violino segue acompanhando a banda em Dust in The Wind do Kansas para a entrada da daminha, sua neta Grazyele com os meus primos Ana Julia e Luis Henrique com a plaquinha dizendo para o tio Edson que o “lá vinha o amor de sua vida”. Os convidados se emocionaram absurdamente, pois, a neta do Edson, ao contrário das instruções, não seguiu para seu lugar, mas parou de frente ao avô, olhando-o tocando o violino, encantada com a cena. Emocionante demais.
E eis que inicia-se a clarinada, todos ficam de pé ansiosos, a noiva ia entrar! A porta se abre e eu surjo emocionadíssima com meu pai ao som da canção que foi o motivo da minha união com o Edson e que eu tenho tatuado nas costas: Still loving you do Scorpions (banda que dias antes do casamento fez um show histórico em SP e nós ganhamos ingressos Vips para assistir a linda apresentação).
Entrei sorrindo, com a língua no céu da boca como pediu minha assessora, isso evitaria o choro descontrolado. Poucas lágrimas, pois não consegui evitar, mas com o sorrisão estampado, tentando olhar para todos, a igreja realmente lotada, olhei para o altar e vi o Edson surpreendente lindo de gravata lilás, para combinar com meu buquê e sapato roxos, que ele fez tanto suspense em não me deixar ver antes do casamento. Eu não tinha ideia de como ele estaria. Caprichou num topete rockabilly, totalmente anos 60. Muito emocionado, trocamos os olhares até eu chegar no altar.
Minhas amigas e irmã choravam e eu tentava me conter. Um misto de sentimentos, ansiedade, alegria, emoção, um filme passava na cabeça, 41 anos e ele 47, casando como manda o figurino, era loucura? Não, uma realização.
O padre nosso amigo fez uma cerimônia linda, com belíssimas palavras, inclusive lembrando da nossa conversa de 1 ano sobre a superação do Edson em relação à bipolaridade e a depressão. A igreja veio abaixo.
Meus sobrinhos entraram com as alianças ao som de uma canção escolhida a dedo, que deixou o maestro de boca aberta quando mostramoss nossa escolha: Rainbow Eyes da banda Rainbow. Meus amigos, especialmente os padrinhos, faziam cara de não acreditarem com as músicas escolhidas. Tudo escolhido com muito carinho. Durante as bênçãos das alianças a belíssima Ave Maria de Bach/Gonoud e depois Friends Will Be Friends do Queen para o cumprimento dos padrinhos e demais participantes da cerimônia. Saímos ao som da animadíssima The Final Countdown do Europe, fazendo todo mundo cantar e nos ovacionar na escadaria da igreja com uma linda chuva de fitas e sininhos.
Foi uma loucura a saída porque o carro de meu amigo chamava atenção dos que passavam na rua. Parou o trânsito e com muito frenesi dos convidados e curiosos, seguimos para o bar retro de nosso amigo que conduzia o carro para uma sessão de fotos, enquanto os convidados seguiam para a recepção. Fizemos 1 hora de fotos no bar e surgimos no salão com todos gritando e aplaudindo muito. Antes fizemos uma parada na sala dos noivos, muito bem decorada, ventilada, com a assessoria nos servindo e os meus amigos maquiadores nos retocando, tudo muito bem cuidado.
Descemos as escadas do salão com uma música no telão que apresentava a tradução tudo a ver com o momento: You and Me do Alice Cooper, que fala sobre o marido que chega em casa e encontra a esposa amada. Ao som dessa canção atravessamos o salão e chegamos até o meio da pista (em formato de vinil e com nossas iniciais, seguindo o padrão do nosso convite). Dançamos, conforme havíamos ensaiado, e no meio da música, chamamos padrinhos para nos acompanharem.
Fizemos uma breve sessão de fotos oficiais no bolo, cadeira dos noivos, brinde (com nossa cerveja artesanal e copos especiais importados que ganhamos de presente) e partimos para cumprimentar os convidados ainda ao som mecânico, com uma seleção rock n roll que eu mesma preparei. Comecei com músicas mais românticas e a medida que a festa avançava, o som ia ficando mais pesado. Eu e o Edson nos separamos e foi uma ótima estratégia para garantir o máximo de convidados possível. Eu fui de um lado e ele de outro do salão. Muitas selfies, carinho, e enquanto isso, a assessoria cuidava de tudo, eu comi e bebi, fui ao banheiro com a ajuda delas, dancei. Eles tinham ponto e se comunicavam no salão de maneira que tudo saiu perfeito, extremamente elogiado por nossos convidados.
O jantar foi finger food, portanto, não tínhamos filas, os garçons serviam as pessoas em cumbucas, com um cardápio show de bola, iniciado com salgadinhos, patês, lanches de metro, salada, até chegar ao nhoque, raviole, escondidinho, tudo em porções individuais. Muitas opções de doces, nossos bem casados num armário belíssimo. Porta-retratos espalhados com fotos de nossos pré weddings. Livro de assinaturas, bar de caipirinhas, totem de fotos compunham a festa. A decoração roxa e amarela ficou incrível, deu cor e alegria à recepção.
No meio da festa sumimos e voltamos à sala dos noivos. A primeira banda de rockabilly já tocava fogo no som que encheu a pista e praticamente não ficou ninguém nas mesas ao som de músicas dos anos 60, agradando a todas as faixas etárias.
Após trocar o vestido clássico de noiva, apareci com o Edson nas escadas com um curtinho no melhor estilo Lolita, de cartolinha e sapatilha, cruzamos o salão ao som do clássico I Love Rock n Roll da Joan Jett. Os convidados foram à loucura.
Parada para ver a retrospectiva mega divertida e nada tradicional que nossa fotógrafa preparou, com a galera endoidando com a histórica que contamos. Daí veio a segunda banda de nossos amigos tocando os clássicos do rock n roll durante o auge da festa.
O Edson então jogou uma bomba para os homens e o sortudo levou uma garrafa de wisky. Detalhe, esse nosso amigo que ganhou o Jack Daniels foi à festa com o filho doente internado em hospital. Ficamos mega preocupados, mas ele nos garantiu que o garoto estava bem com a mãe, ele não podia deixar de prestigiar a nossa amizade. Ficamos muito emocionados com tal atitude.
Eu joguei um sapo de pelúcia todo roqueiro e um cupido de pelúcia. Depois um buquê de pimenta para as casadinhas. Foi uma loucura. Ahhh e teve a Operação Lua de Mel, mulheres de um lado ganhavam adesivos com nossa caricatura e homens do outro ao participarem ganhavam um pedaço de gravata, também com a caricatura dos noivinhos.
Enfim, dançamos à beça, boa comida, boa música, amigos se reencontrando, uma decoração impecável, foi tudo, tudo, tudo perfeito, dá muita saudade. Queríamos tudo de novo, com certeza. Saiu bem mais lindo do que imaginávamos.
Foi uma noite incrível, memorável que depois de 3 meses continua sendo o assunto principal quando nos encontramos com família e amigos. Nós só temos a agradecer a Deus por nossa união ter sido agraciada com um evento tão lindo, de confraternização e comemoração. As pessoas literamente se entregaram à alegria do momento. E nós, eu e Edson somos eternamente agradecidos. Eu precisava contar! Espero que curtam, beijo grande!
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