O casamento de Diogo e Carla Venancio em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

A presença das madrinhas no dia da noiva é essencial, pois te ajuda a acalmar e distrair toda a tensão que é concentrar meses de preparação em um único dia, em poucas horas. Durante o dia, as sensações foram bem diferentes, foram mudando no decorrer do dia. A ansiedade foi tanta que minha menstruação desceu cinco dias antes do previsto, e a cólica, apesar de ter tomado remédio, me acompanhou por todo o dia! Mas, a alegria de viver aquilo tudo foi tamanha que eu a superei, nem dei atenção a ela. A cada minuto eu agradecia a Deus pela graça de estar vivendo aquele dia que, infelizmente, não é possível para todas as mulheres do mundo, por diversos aspectos. O primeiro deles: a grana. Casar demanda dinheiro. O meu não foi caríssimo, mas é sempre uma grana que não tem volta. Mas vale à pena. Colocar o meu vestido foi maravilhoso, todos o amaram. De fato fiz uma ótima escolha! Mas receber o meu buquê foi o momento que mais me emocionou no hotel. Nossa história de 12 anos juntos passou na minha cabeça quando recebi aquele ícone tão emblemático na composição de uma noiva, e aí eu realizei: sou uma noiva, sou a noiva do meu “Molindo”, vou me casar com o amor da minha vida, hoje, daqui a poucas horas! Na saída do hotel para a igreja a tremedeira foi crescendo! Você sempre acha que terá controle das emoções, mas elas te tomam e um jeito que você se torna refém de um turbilhão! Durante a viagem, as madrinhas me distraíra, me divertiram, foi ótimo! Enquanto eu esperava no carro a hora de entrar na igreja, só queria chorar e chorar. E o medo de entrar como um panda na igreja?! Cresci naquela paróquia! O sacramento era o que mais importava para mim, o meu pároco há 22 anos iria celebrar. Era muita emoção para administrar! Quando o carro encostou e a cerimonialista pediu para eu sair, eu perguntei “como?!”. Nunca foi tão difícil caminhar! O peito parece que vai explodir de alegria e de um medo ilógico pelo qual você é tomada! É incrível! Quero de novo! Então, entrei e vi que todos os presentes estavam alegres, sorridentes, as músicas acertadas com a orquestra estavam sendo tocadas e ai realizei mais uma vez: está acontecendo! É de verdade! A cerimônia foi tocante, leve e alegre. Que alegria! Deus tudo certo! Mais calma agora, meu marido e eu fomos para casa de festa e o desafio agora era que todos curtissem nossas escolhas pra lá de diferentes! Eu não consegui comer nada, só água descia. Não tinha fome, só sede e sede de água. Não aproveitei nada da comida que pagamos!! Acho que é normal, né?!

O DJ só tocou rock and roll; a presença do Darth Vader surpreendeu a todos, os nerds, especialmente; o totem fotográfico foi uma atração divertida, além de uma lembrança fofa; o brigadeiro na colher foi um sucesso; as pessoas adoraram escrever no guestbook, a brincadeira do buquê de fitas foi super divertida... Enfim, todos saíram agradecidos por tantas coisas diferentes. Resumindo: tem que ser como seu noivo e você desejam. Ousem! Nada de se prender ao “mas isso não combina; não é de bom tom madrinhas de preto (no meu teve sim!); não pode isso, não pode aquilo”. Glorinha Kalil ou qualquer influenciadora digital não têm que ditar o certo e errado do sonho de vocês! Guardem segredo para fugir da crítica ao diferente e para resguardar o quesito encantamento. Outra coisa: não seja tão exigente. O dinheiro não deu, OK, paciência. Tem coisas que a gente nem percebe de tão anestesiadas no dia. Passa tudo muito rápido! E o que deve levado em conta é o sacramento, o resto é para encher nossos olhos. Nada de ficar triste porque não pode ter um backdroop de flores naturais caríssimo. Ele morre no dia seguinte, e o que devemos cuidar é da memória afetiva do quanto nos divertimos e estávamos felizes naquele dia. Boa aventura de casamento para você! Beijos.