O casamento de Camila e Theo em Salvador, Bahia
Rústicos Primavera Vinho 4 fornecedores
C&T
07 Out, 2017A crônica do seu casamento
Nosso grande dia foi o resultado de uma grande consertação de esforços de amigos e familiares. Pra início de história, nós somos de Salvador - BA, mas moramos em São Paulo - SP. E como nossas famílias e principais amigos residem em Salvador, fez mais sentido pra gente que a cerimônia fosse lá. Assim sendo, imaginem a trabalheira que deu para montar uma festa tão especial quanto merecíamos à distância! Tivemos o grande suporte de nossas mães, que nos ajudaram e tomaram a iniciativa em diversos aspectos do casório.
Primeiro passo, escolhemos o local onde seria a cerimônia e a festa. Há um lugar maravilhoso no centro de Salvador que pouca gente conhece, e que nunca havia sido feito um casamento ali. Nos aventuramos e deu mais do que certo! A Pousada Barroco na Bahia, no bairro da Saúde, com todo o suporte de seu gerente e nosso amigo pessoal Ricado Vieira, foi a escolha certeira para um casamento único e lindo.
Fechamos a pousada com nossos amigos e parentes de fora de Salvador e pudemos começar a montagem com dois dias de antecedência, coisa quase impossível em qualquer outro local tradicional de casamentos. Isso nos deu uma tranquilidade grande, não que nos tenha livrado de todo o stresse pré cerimônia de montagem.
Continuar lendo »O Barroco é um lugar tão especial que fizemos nosso ensaio de casamento também lá, com o fantástico Robson Nascimento.
O Buffet Grandes Datas, mais conhecido como Carminha Brett Cerimonial, foi outro parceiro fundamental. Além das delícias servidas na festa, nos indicou diversos outros forncedores que fizeram um excelente trabalho. Toda a montagem foi acompanhada e supervisionada por eles e ficou tudo perfeito.
Já as roupas dos noivos nós resolvemos em São Paulo, o vestido da noiva foi produzido pelo Dieferson Gomes, indicação de um amigo, e o terno alugado na rua das noivas. As alianças também foram aqui, na rua do ouro. Aqui ainda resolvemos detalhes da decoração, em muitas idas e vindas à 25 de março, brás e josé paulino.
Todo o esforço valeu a pena, pois a cerimônia e a festa foram sensacionais, todos os nossos convidados elogiaram muito a produção toda. Como diferencial ainda colocamos uma baiana de acarajé, um carrinho de picolé e um carrinho de churros que fez o maior sucesso! Ao invés do bem-casado, colocamos um delicioso pão-de-mel feito pela família.
Mas falando um pouco mais de sensações, nós estávamos muito nervosos nos dias que antecederam o grande dia. Foram muitos detalhes para cuidar, e fizemos uma força tarefa familiar para conseguir tratar de tudo. Obviamente isso gerou alguns stresses, mas nada que não pudesse ser contornado!
Só pra ilustrar, uma história no mínimo engraçada (ou desesperadora)! Nós conseguimos emprestado apenas um carro com caçamba que pudesse transportar as coisas maiores. Só conseguimos pegar esse carro no dia anterior perto de 16h. Primeira parada foi na casa de uma tia para pegar emprestado um banco, dois puffs e um baú, tudo de madeira. Depois de um tempo para conseguir colocar tudo no carro, tomando todo o cuidado para amarrar bem todos os itens, fomos em direção ao local da festa. Nesse meio tempo minha noiva me lembrou que eu tinha que pegar os cocos, só que já era quase 18h e corríamos o risco de não acharmos mais o lugar aberto.
Fomos mesmo assim, com os móveis ainda no carro. Achamos apenas um caminhão ainda lá, mas claro, eles não aceitavam cartão e eu não tinha um tostão furado na carteira. Enquanto os caras cortavam a tampa do coco, saí correndo pelas ruas do comércio de Salvador tentando achar um caixa eletrônico para sacar o dinheiro. Corri até a estação de ferry boat, quando achei o caixa eletrônico, ele estava em manutenção e não souberam me informar se demoraria o conserto. Saí novamente correndo (de havaianas e ainda estava tudo molhado pois havia chovido há pouco tempo) pelo comércio, sem saber nem para onde ir. Perguntei para umas 5 pessoas no caminho aleatório que estava percorrendo onde teria e nada de encontrar.
Fui achar um caixa eletrônico depois de uns 10 minutos correndo num lugar completamente escuro e isolado no final da feira de São Joaquim. Saquei o dinheiro super receoso, mas não tinha outra opção, corri de volta até o carro onde meu amigo esperava e os rapazes do coco também. Consegui finalmente abastecer de cocos o carro e fomos para o local. Descarregamos tudo e ainda tínhamos mais tarefas! Saímos para pegar um móvel de madeira que ficaria no banheiro que estava sendo finalizada uma obra, voltamos, saímos mais uma vez para pegar o tapete pro onde passaria todo o cortejo no dia seguinte, e ainda passamos para buscar um quadro e finalmente, o carrrinho de churros e uma bicileta! Resultado, conseguimos finalizar tudo isso quase 23h, sem jantar, mas valeu muito a pena!
No dia seguinte, minha noiva foi se arrumar e eu fui supervisionar o final da montagem com nossos fornecedores. Mais correria! Ainda precisava almoçar e me arrumar (o casamento foi às 16h). E essa foi a parte mais angustiante do dia para mim, parar para almoçar. O tempo de espera pela comida foi torturante, queria voltar para ajudar! Mas uma coisa foi certa, enquanto esperava para almoçar lembrei a história que acabei contando nos votos do casamento, ou seja, tudo acontece por uma razão!
Só digo uma coisa, o dia passa muito rápido! Mas vai ficar para sempre em nossas memórias.
Serviços e Profissionais do Casamento de Camila e Theo
Outros casamentos em Bahia
Ver todas
Cerimonial Rosa de Saron
Maison Enchanté
Quinta da Aldeia
Inspire-se com esses casamentos
1 comentário
Deixe o seu comentário