O casamento de Alex e Ana Terra em Ubatuba, São Paulo Estado
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A&A
21 Set, 2019A crônica do seu casamento
Falar sobre o meu casamento é complicado, sabe? Desde o começo do nosso relacionamento foi uma verdadeira montanha-russa.
Para resumir nossa história:
O Alex é inglês e estava de férias em um hostel em Paraty. Onde eu trabalhava como subgerente.
Foi instantânea conexão, paixonite de cinema mesmo. Tanto que no terceiro dia ele tomou todas e me pediu em casamento sem nem lembrar no dia seguinte, mas disfarça!
Eu, honestamente achei que acabaria ali, visto que ele partiria para o carnaval no centro do Rio e eu ficaria trabalhando. Até o dia em que ele me chamou pra seguir viagem pro nordeste, que eu prontamente aceitei sem nem saber o que me aguardava. E o resultado foi que fomos morar em um sítio, no meio das dunas no Ceará, sem energia elétrica, numa comunidade de hippies. Foi incrível, loucura loucura, mas durou pouco, uma vez que o visto dele expiraria e ele teria que voltar para a Inglaterra.
Voltei para a casa dos meus pais, ele voltou para a casa dos pais dele. Nossa rotina tomou formas diferentes e o relacionamento passou por boas provações, muitas vezes achei que fosse melhor cada um seguir sua própria vida. Olha. A distância torna tudo duplamente dramático, acredite!
Continuar lendo »Mas no fim, não é que deu certo? Acabou que fui conhecer a família dele em Bracknell - UK e ele veio conhecer a minha no subúrbio de Mogi das Cruzes - SP.
Famílias apresentadas, o pedido veio, em Junho do ano passado, com apenas seis meses de namoro. Eu não esperava que tudo aconteceria tão rápido e nunca nem foi um grande sonho me casar, mas acabei aceitando.
E aí começou a correria, porque marcamos a data para apenas quatro meses depois e na praia. Nos conhecemos na praia, fomos morar juntos na praia... O casamento tinha que ser na praia!!!
Pensamos obviamente em Paraty, mas por conta da logística, batemos o martelo em Ubatuba. Optamos por não contratar planejadores, porque queríamos tudo do nosso jeitinho.
O local, foi a casa Genoveva, na praia do Tenório. Alugamos para o fim de semana via AirBnb, cujo o sr. Hanspeter Hess nos tratou maravilhosamente bem, com toda a praticidade e prestimosidade do mundo! Marquei duas visitas no local, por ser longe de casa. A primeira, pra ter certeza e uma semana antes para firmar os últimos detalhes antes do grande dia.
Na primeira eu tive a certeza de que tinha que ser ali, que lugar apaixonante! Optamos por um mini wedding nas pedras, à beira mar, no que se pode dizer "jardim" da Genoveva.
Inclusive conta com a presença ilustre de golfinhos e tartarugas no meio do seu dia de vez em quando, como se o local já não fosse um pedacinho do paraíso por si só.
Fora isso, tem a mansão, a piscina, a sauna, a sala de jogos, a churrasqueira. Super recomendo!!!
Mas infelizmente, na semana final do casamento, na última visita antes do grande dia, descobri lá na casa, esperando por ele, que meu decorador havia sido assassinado naquela madrugada, no hotel onde ele dormiu para me encontrar na manhã seguinte.
Foi um misto de tristeza com desespero, porque tudo tinha sido acertado e eu estava desamparada e perdida.
Conseguimos encontrar alguém de última hora que eu nem citarei o nome, porque não quero inimizades, mas ainda considerando o tempo escasso, poderiam ter feito muito mellhor.
Tirando os contratempos e a tristeza pela perda do Brito, no dia foi tudo muito perfeitinho, como sonhamos! A Edna Medina deu mais que conta do recado, com simpatia e talentos indiscutíveis, o Gus Uemura e sua esposa Renata que souberam lidar com a nossa falta de experiência, mais o fato de que eu não queria posar para fotos, nem o Alex e queríamos que tudo fosse muito natural, para que pudéssemos aproveitar a festa que ficou por conta do DJ Ricardo Royal e seu assistente, maravilhosos, super do bem e mais do que experientes. A todo momento eles mantiveram a festa animada, a iluminação impecável e o profissionalismo.
O rango ficou por conta da Fernanda e toda a equipe Morgan, maravilhosos e praticamente meus salvadores! Desde o princípio, a Fer me direcionou e me apoiou, já na degustação ela me ganhou porque acabou alimentando (e muito bem, por sinal!) eu e toda a minha família direta sem me cobrar nada por isso. No dia do casamento eles me salvaram com o gelo que faltou na canoa de cocos e ainda nos deixaram uns picolés de presente, mais uma montanha de comida pro dia seguinte. E tudo estava maravilhoso, da entrada à sobremesa.
O bolo perfeito e delicioso ficou por conta da dona Graça, junto com os bem casados. De verdade, ela devia estar listada como fornecedora aqui no site, essa anja!
Quero tambem agradecer de coração ao Aluado e a Mia, os atores que encenaram a peça em dois idiomas de como nos conhecemos, peça essa que foi justamente o formato da nossa cerimônia.
Logo que entrei (acompanhada pelo meu pai), o Alex desabou a chorar... Eu estava mais era preocupada com a chuva que estava a caminho, na verdade.
Meu pai também chorou horrores. A propósito, só tive padrinhos. Minhas amigas de infância mostraram que talvez nossa amizade só existisse na minha imaginação quando negaram meu pedido, duas delas. Nesse caso, tudo bem, vida que segue, em vez de tentar substituir o insubstituível, vida que segue.
Eu honestamente diria a quem for casar e está perdido (a) quanto a qualquer detalhe, que considere acima de tudo que se trata do seu dia, seu e do seu amor. Portanto, deixem o estresse de lado, e façam do seu dia inesquecível! No fim da festa, a tão temida chuva apareceu, pra deixar tudo ainda mais perfeito.
Desejo à todas as noivitchas e noivitchos que tenham um casamento dos sonhos, assim como no fim o meu aconteceu. Perfeito como tinha que ser...
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