O casamento de Frederico e Renata Maria em Belo Horizonte, Minas Gerais
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F&R
27 Mai, 2017A crônica do seu casamento
E meu dia feliz chegou. Ao contrário do que havia imaginado, consegui dormir a noite inteira, mas acordei cedo no dia, pois tinha que levar algumas coisas para o apartamento. Foi aí que começou a confusão, pois levantei às 8 da manhã e tinha salão às 10, até que fiz tudo, cheguei 50 minutos atrasada. Aí começou a correria, pois deixei um monte de coisas para fazer no dia, pensando que daria tempo (o salão das 10 era para unha e depilação, o dia da noiva mesmo era a partir das 13:45).
Apesar do corre-corre, consegui fazer quase tudo (faltou comprar o chinelinho para eu usar durante a recepção), e contei com a ajuda da minha cabelereira e madrinha (comprou almoço pra mim, comi no salão em pleno dia do casamento) e da manicure, que me deu os brincos, anéis e pulseiras (sim, deixei até isso pra última hora). Depois desse salão, corri para casa para pegar as coisas e ir para o dia da noiva.
Cheguei 15 minutos atrasada, mas deu tudo certo. Fiz tudo o que queria fazer, minha massagem, pois tinha certeza de que estaria tensa, tive banho de banheira e após isso, às 15:30, começamos os preparativos. Aí a ansiedade começou de vez. A cada minuto que passava, via que estava chegando a hora desse momento tão esperado e alternava momentos de apreensão, nervosismo, alegria e, claro, ansiedade. A dona do salão ia conversando comigo, para me acalmar. Os fotógrafos também. Minha mãe se arrumou junto comigo e foi muito bacana fazer isso, pois a gente conversava, ela ficava me olhando com aquele olhar de "minha pequena tá indo embora, que felicidade, que tristeza..." (se é que vocês me entendem).
Continuar lendo »Depois meu irmão chegou e logo após o namorado de uma das madrinhas, que serviu de motorista naquele dia. A cada minuto eu com o pensamento: "Ai meu Deus, tá chegando!". (Gente, vou explicar aqui rapidinho: eu acho que nunca mencionei em debates aqui no "Casamentos.com", mas eu pensava que nunca ia me casar. Fred é meu primeiro namorado e eu o conheci aos 26 anos. Por isso ficava com o pensamento: "será que isso não é um sonho?").
Bom, continuando, à medida que estávamos indo, a ansiedade aumentava e eu, erradamente, tentava disfarçar. No meio do caminho Fred me liga dizendo que a Via Expressa (caminho que ele faz de Contagem pra BH) estava horrível, que ele tinha pegado outro caminho e os pais dele estavam presos no trânsito. Eu pensei: "poxa vida! O padre disse que não atrasava casamento, eu vou chegar primeiro que o noivo! Onde já se viu engarrafamento em pleno sábado, 19 horas? Imaginem uma carinha de raiva aqui).
Chegamos à igreja, mas para nossa sorte (ou seria Deus?) a missa das 18 havia atrasado e às 19:15 ainda não havia terminado! Que coisa boa! Ficamos um quarteirão acima, tentando ficar escondidos. Vi Fred passando de carro e, mesmo que o que eu estivesse tivesse vidros escuros, me abaixei. De jeito nenhum que ele ia me ver. O tempo passando, passando. A missa acabou 19:30 (!) e até que o pessoal saiu e meus convidados puderam entrar, o casamento começou mais ou menos às 19:50 (detalhe, no convite eu coloquei o horário real do casamento: 19:30 e avisei a todo mundo disso, que era o horário de verdade, a cerimonialista até ficou brava comigo, mas acabou que o casamento atrasou do mesmo jeito). Aí quando todos estavam a postos, nos chamaram pra colocar o carro mais perto da igreja, pude ouvir as músicas que foram ouvidas com tanto carinho (outro detalhe: meu noivo estava tão nervoso que não esperou os músicos tocarem a música, ele foi entrando com os pais dele e somente quando estava no meio da igreja que ela começou).
Aí veio a moça do cerimonial perguntando se eu estava pronta (sim!), saí do carro e fui ao encontro da minha mãe e do meu irmão (como já havia dito aqui no site em outros debates, como meu papito está lá no Céu, entrei com minha mãe e meu irmão e Fred com os pais dele). Aí os músicos começaram a tocar minha música, um arranjo com minha música preferida, do meu cantor preferido (You give me something, James Morrison) com a Marcha Nupcial.
Aí foi a vez de eu ser afobada. Era pra eu esperar eles pararem de tocar a música do James pra aparecer na porta, pois eu entraria com a marcha. Mas não, apareci e fiquei 15 segundos esperando, com todo mundo me vendo. Pode parecer rápido, mas me pareceu uma eternidade. Enfim, entramos, e eu não conseguia parar de sorrir enquanto caminhávamos. Gente, é sério, a sensação é muito boa. A gente se sente muito querida! Aí chegamos ao altar, o padre fez uma celebração linda (mais um detalhe: o padre só chamou o Fred de Fred e não de Frederico, esse é um grande mistério pra gente).
Depois da celebração, saímos e a música era surpresa para todos: o Hino do Galo. Não contamos pra ninguém (o padre sabia, pedimos autorização), pois grande parte dos padrinhos do Fred são cruzeirenses. Todo mundo riu, pois sabem da nossa paixão pelo Glorioso. Depois disso, fomos pra recepção, no salão da própria igreja. Tudo estava lindo, do jeito que sempre imaginei. Sei que a gente paga para as pessoas fazerem, mas é tanta coisa que a gente vê, de cerimoniais dando o bolo nos clientes, buffets que dão calote, a gente fica com medo, não é mesmo? Mas comigo, graças a Deus, deu tudo certo.
Pude jogar meu buquê de Santo Antônio, mas esqueci de tirar as fotos com quem pegou (saí logo depois de jogar e fui fazer não sei o quê. Tô esperando a filmagem pra saber quem pegou). Fred jogou a bomba (ficou muito legal). Gente, foi tudo muito bom. Foram 2 anos e meio de preparação, muito esforço, muita dificuldade, muito aperto financeiro, mas não me arrependo de nada. Faria tudo de novo, pois para o nosso sonho não podemos poupar esforços (lógico, sem loucuras).
Não tive festão, mas meu brinde foi tudo de bom, pude rever amigos, conhecer parentes do Fred, pudemos conversar com todos (a recepção durou 2 horas e meia). Foi tudo muito lindo e não me canso de ver fotos e filmagens de convidados. Foi um momento inesquecível. A todas vocês que estão se preparando, eu digo: vale muito a pena. Planejem direitinho, levem o tempo que for necessário para quitar tudo, que sejam um ano, dois ou mais, o importante é não ficar endividada e poder realizar o nosso sonho. A nossa felicidade é o mais importante de tudo e poder ver o nosso sorriso nas recordações não tem dinheiro que pague.
Últimos detalhes: a música de entrada do Fred, padrinhos e crianças foi: Chala Head Chala, do Dragon Ball (nosso desenho favorito). Como vocês podem ver, tudo foi feito baseado na nossa história, Galo, desenhos. Nosso casamento foi a nossa cara. E eu realmente sou mais alta que ele. E não deixei de usar meu salto.
Ah! E meu papito foi lembrado com a foto dele no meu buquê!
Beijos para todas!
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