O casamento de Bruno e Michelly em Rio Verde, Goiás
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01 Out, 2016A crônica do seu casamento
Eu namorava há cerca de 2 anos, quando fui colocada pra fora de casa, os motivos não importam, mas isso foi com certeza o pontapé inicial. Quando isso aconteceu todas a pessoas literalmente me viraram as costas, e a única, gente, realmente a única pessoa que esteve do meu lado me apoiando e em momento algum quis me julgar foi o meu até então namorado! A força que ele me deu foi suficiente para superar tudo e todos, e nesse período eu achei que nosso relacionamento não resistiria, mas nunca desistimos do nosso amor, na verdade, tudo que aconteceu, todo o sofrimento, foram necessários pra reforçar nossos laços. Saímos da casa de nossos pais, passamos por poucas e boas, mas sobrevivemos! Vindos de uma vida Cristã, o matrimônio era muito importante para nós, e levando em consideração que já se passaram cerca de 8 meses morando juntos, resolvemos ir ao cartório da cidade onde eu fui registrada para começar os andamentos do casamento; nossa data seria 01/10/2017, mas, o destino ama nos pregar algumas peças e quando chegamos ao cartório descobrimos que eu, linda “kkkk”, ficaria irregular no Brasil e provavelmente não conseguiria os documentos necessários (nasci no japão e vim para o Brasil, como não tinha adotado qual nacionalidade escolheria e o prazo venceria agora em abril, esperar seria pedir para não conseguir casar nas datas), e agora? Como me casaria nessa data? Adiantamos a tal data em um ano, parece meio loucura sabe, imagina só começar a planejar um casamento faltando apenas um mês e meio?! Como de praxe estávamos sem dinheiro, juntamos o dinheiro do cofrinho de moedas para pagar o bendito casamento civil. Casamento marcado, hora de correr atrás dos preparativos; mas eu iria me casar e não iria fazer nem uma comemoração? Pois bem, optei por cada convidado pagar seu consumo, me casei em um restaurante japonês, acertei um valor para cada um, e informei no convite, como foram só pessoas próximas, eles entenderam a real situação. A decoração do ambiente foi muito, muito simples, uma amiga me cobrou baratinho pra alugar dois painéis, a mesa do bolo, e um armário para por as lembrancinhas, decorei as mesas com baldinhos e alguns galhinhos de uma planta comum aqui na minha cidade, as lembrancinhas minha sogra e uma amiga fizeram uns saquinhos de tecido e eu coloquei suspiros dentro, o bolo, os doces eu e meu esposo fizemos todos, meu vestido comprei em uma lojinha de roupas baratas, comprei um vestido de bandagem liso, e a amiga da minha sogra me emprestou uma blusa de perolas para completar o look, meu esposo se casou com uma calça e uma camisa que ele já tinha, o pastor já havia sido meu pastor quando eu ainda nem conhecia meu esposo, e tinha sido pastor dele também; minhas unhas eu mesma arrumei as 03h da madrugada depois de enrolar e confeitar todos os doces, meu cabelo paguei, e minha make minha prima fez. Nada foi fácil, mas hoje estou casada, claro que não foi como eu sempre sonhei, mas, com certeza foi maravilhoso, poder estar com nossos amigos mais íntimos e nossa família. E todos da família ajudaram de alguma forma, seja no apoio, seja na montagem do salão, nas confecções dos doces e lembrancinhas. Agora indo para a parte do “SIM”, foi lindooooo! Chorei muito, olhava pra ele e sentia que aquele momento marcaria a eternidade ao lado do meu amado, e depois do casamento, nossa relação só melhorou, com toda a certeza do mundo eu digo, quando a gente ama, abrimos mão de qualquer coisa pra viver esse sentimento e vale a pena! Mesmo entre todas as dificuldades acho que somos o casal mais feliz do mundo!
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