O casamento de Anderson e Pâmela em Niterói, Rio de Janeiro

A crônica do seu casamento

Um casamento que quase não saiu do “papel’, quase ficou só no plano dos sonhos. Não tínhamos condições financeiras de fazer festão, nem festinha pra falar a verdade, rsrs. Nossa vida estava virando de pernas pro ar, reta final da graduação, problemas na família, coisas ocupando muito a nossa mente e nossas despesas. "Vamos cancelar" - ele disse. "De jeito nenhum, eu vou dar um jeito" - pensei eu. E foi assim que procurando "dar um jeito" que conheci o melhor lado das pessoas, aqueles que nos amam e torcem pela nossa felicidade. Acredito que esse foi o maior legado que o nosso casamento deixou, ele aproximou quem nos ama e afastou quem não agregava sentimentos bons para nós dois.

Foi um casamento simples, ganhamos muitas coisas, nossa recepção foi "por adesão" como chamam, ou seja, um paga o seu. Foi em um restaurante aqui em Niterói mesmo, onde você paga um valor fixo e a consumação é liberada. Tema polêmico, eu sei. Só descobri isso depois que já estava pensando que esse seria o único caminho a seguir. Li muitos baldes de água fria pela internet, muita gente julgando, criticando, usando a famosa frase "se não tem dinheiro pra bancar, não faz festa". Daí eu fui contra toda essa maré, e decidi que iria fazer mesmo assim. Mas não, não era "uma festa", era uma celebração. Seria a celebração da nossa união, do nosso amor. E por isso, não fazia diferença quem pagaria o que, porque o importante ali era o significado, e não os meios de alcançá-lo. E foi aí que tivemos as melhores surpresas. As pessoas abraçaram a nossa causa, os amigos, familiares, todos querendo ajudar e participar de alguma forma.